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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cristãos vingativos,e a "boacumba"

O título acima é irónico e ao mesmo tempo trágico,por se tratar de pessoas que dizem ser seguidores de Jesus,mas que em suas atitudes e pensamentos não se parecem em nada com Ele,pois o Mestre Nazareno demonstrou ter atitudes totalmente contrárias das ensinadas  e praticadas pelos religiosos,que condenavam as pessoas e as julgavam muitas vezes em "nome do próprio Deus",os próprios discípulos em Lucas:9-54,55,perguntaram se Jesus queria que eles orassem a Deus para que vinhesse fogo do céu  como fez Elias,e consumisse os samaritanos,sendo em seguida repreendidos pelo Senhor Jesus.


Hoje não é diferente,vemos cristãos que ao contrário dos ensinamentos do Mestre querem se vingar,desejando o mal das pessoas que de alguma forma lhes fizeram algum mal,chegam até a orarem à DEUS,para que "pese a mão" cristãos vingativos que não tem em nada o Espírito de Jesus descritas em Gl:5-22"...mas o fruto do Espírito é:amor,alegria,paz.longaminidade,benignidade,bondade,fé,mansidão,temperança...",irmãos e irmãs que não conseguem perdoar,e  preferem agir  e resolver as coisas do seu próprio jeito se distanciando do caráter de Cristo.

Porém Jesus falou em Mt:12-33,35"...Ou fazeis a árvore boa e o seu fruto bom,ou fazeis a árvore má e o seu fruto mau,porque pelo fruto se conhece a árvore,raça de víboras,como podeis vós dizer boas coisas,sendo maus?Pois do que há em abundância no coração,disso fala a boca.O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro,e o homem mau,do seu mau tesouro,tira coisas más...".Não tem como esconder o que há dentro dos nossos corações,porque cedo ou mais tarde se revelará com nossas próprias palavras,expressões do tipo:"vou te colocar no joelho","DEUS vai mostrar que é DEUS na minha vida pra você ver""Senhor não permita que meus inimigos morram para que vejam a minha vitória",tem até uma música dita cristã que de cristã não tem nada,que ensina e incentiva os crentes a terem este espírito vingativo,dizendo que "quem não te ajudou vai estar entre a platéia  e  você no palco" infelizmente para este tipo de pessoa a "vingança tem um sabor mel".

Me recordo do relato acerca de uma mulher,que à anos frequenta igreja ,mas que tem seu coração tomado pelo sentimento de vingança e revanche,devido a traição do marido passou a desejar até mesmo a sua morte,chegando ao extremo de pedir a DEUS,dizendo que isso seria o Senhor  a honrando,e tem mais,devido a concorrência com seu comércio travada com um vizinho ao lado,e o mesmo vindo a falecer,se alegrou com sua morte,dizendo que teria sido DEUS que a exaltou,um absurdo não acha?

Mas o que dizer quando este tipo de pensamento provém de cima dos púlpitos por aí a fora,já perdi as contas de quantas vezes ouvi pastores dizendo e orando à DEUS para que tirassem o justo da prova e que colocasse o ímpio no seu lugar,mas como pedir isso se devemos amar até os nossos inimigos e o próximo como a nós mesmos,palavras do próprio JESUS relatadas em Mt:22-37,39,então se eu não quero estar na prova,porque orar para que DEUS faça isso com alguém?Já tive também o desprazer de presenciar durante um período de oração e outra vez durante a ministração da oferta que os melhores lugares eram para os crentes e que aquela empresa que você trabalha vai ser sua,e aquele gerente vai ser tirado e você é que vai ficar no lugar dele.Diante disso tudo eu fico me perguntando:E se o ímpio na qual este tipo de crente pede que seja posto na prova,perca o emprego e até a empresa for filho de cristãos fervorosos e fiéis à DEUS, que apesar do filho ter escolhido o caminho errado e mesmo assim oram por ele  e DEUS o tem abençoado?

Este pensamento e modelo de oração não tem base nas Escrituras Sagradas,precisamos mudar nossas mentes,pois "temos a mente de Cristo"1ªCo:2-16,por isso a Bíblia nos convida a sermos transformados pela renovação da nossa mente,Rm:12-2"...Transformai vos pela renovação do vosso entendimento..."devemos amar até mesmo o ímpio,pois DEUS não tem prazer em sua morte,Ez:33-11"...Dize-lhes:Vivo eu,diz o Senhor Jeová,que não tenho prazer na morte do ímpio,mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva..."

Precisamos ter em mente que quando salmista Davi orou à DEUS pedindo a ruína e destruição de seus inimigos,(Sl:109) a visão que ele tinha era da lei mosáica,que dizia;"...olho por olho,dente por dente..."Dt:19-21,entretanto hoje nós não estamos mais debaixo da lei,e sim debaixo de uma nova aliança,na dispensação da graça,que diz,"...amai os vossos inimigos,bendizei os que vos maldizem,fazei bem aos que vos odeiam,e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem,para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus,porque faz que o seu se levante sobre maus e bons,e a chuva desça sobre justos e injustos..."Mt:5-44,45.

A nossa vida pertence a DEUS e é Ele quem julga nossas causas,precisamos aprender a confiar no cuidado de DEUS,pois somos meninas dos seus olhos,Zc:2-8"...porque aquele que toca em vós toca na menina do seu olho..."e a nossa luta não é contra os seres humanos,e sim contra os demônios,conforme está escrito em Ef:6-12.

Não precisamos torcer pela derrota,ruína ou morte de ninguém para nos darmos bem na vida,DEUS tem bençãos sem medidas e pode nos dar aquilo que necessitamos sem ter que tirar dos outros,pois Ele  é um manancial de bençãos inesgotáveis.

Deixemos Deus agir como Ele quiser,guardemos nossos corações com a palavra do Senhor em Rm:12-16,21"...A ninguém torneis mal por mal,procurai as coisas honestas perante todos os homens,se for possível,quanto estiver em vós,tende paz com todos os homens,não vos vingueis a vós mesmos,amados,mas dai lugar à ira,porque está escrito:Minha é a vingança,eu recompensarei,diz o Senhor.Portanto,se o teu inimigo tiver fome,dá-lhe de comer,se tiver sede,dá-lhe de beber,porque,fazendo isto,amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça,não te deixes vencer do mal,mas vence o mal com o bem..."

Deus te abençoe!
  
                                                Gilvan P.Guimarães

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Animismo e sua origem!


O termo Animismo foi criado pelo antropólogo inglês Sir Edward B. Tylor, em 1871, na obra Primitive Culture (A Cultura Primitiva).


Pelo termo Animismo, Tylor designou a manifestação religiosa imanente a todos os elementos do Cosmos (Sol, Lua, estrelas), a todos os elementos da natureza (rio, oceano, montanha, floresta, rocha), a todos os seres vivos (animais, fungos, vegetais) e a todos os fenômenos naturais (chuva, vento, dia, noite); é um princípio vital e pessoal, chamado de ânima, o qual apresenta significados variados:
a)-cosmocêntrica;significa energia;
b)-antropocêntrica:significa espírito;
c)-teocêntrica:significa alma;


Consequentemente, todos esses elementos são passíveis de possuirem: sentimentos, emoções, vontades ou desejos e até mesmo inteligência. Resumidamente, os cultos animistas alegam que: "Todas as coisas são vivas", "Todas as coisas são conscientes", ou "Todas as coisas têm ânima".


O Animismo possui três simples regras:
-Tudo no Cosmo tem ânima;
-Todo o ânima é transferível;
-Tudo ou todo que transfere ânima não perde a totalidade de seu ânima, mas quem ou que o recebe perde parte ou a totalidade de seu ânima, o qual será tomado pelo ânima doador.


A partir da década de 1950, o termo deixa de ser utilizado pela Antropologia por ser considerado muito genérico, uma vez que se aceita que elementos animistas estão presentes em quase todas as religiões.


Atualmente, discute-se quais foram historicamente os primeiros cultos que deram origem a todas as religiões e a todos os deuses. Alguns historiadores e cientistas defendem a tese de que foram os mitos politeístas, enquanto outros afirmam que foram os cultos animistas.


Uso do termo no espiritismo 
Na literatura espírita, o termo animismo é usado para designar um tipo de fenômeno onde é o espírito encarnado do próprio médium que se manifesta por ele.


Para melhor entendimento desse fenômeno, podem-se usar as denominações utilizadas pelo estudioso espírita Hermínio Miranda, quais sejam, a de chamarmos o espírito, que, segundo o Espiritismo, tem uma infinidade de existências, de individualidade, enquanto cada uma das existências do mesmo é uma personalidade.


Dessa forma, admitida a pluralidade das existências, conclui-se que a individualidade deve possuir um conhecimento imensamente superior ao de cada uma de suas personalidades, pois soma ao conhecimento da atual personaliade tudo o que aproveitou das que representou nas existências pregressas.


Desse modo, na manifestação anímica, o médium pode expressar muitos conhecimentos que ele, enquanto personalidade, não possui. 


Daí decorre, muitas vezes, que não há como se saber se uma manifestação é anímica ou realmente mediúnica, ocorrendo esta última tão somente quando o espírito que se comunica não é o que está encarnado no médium.


Entretanto, essa linha de pensamento não considera uma dicotomia (dualidade) entre fenômeno anímico e fenômeno mediúnico. Na grande maioria das vezes, o que ocorre é um estado intermediário com maior ou menor participação do espírito encarnado no médium em relação ao espírito desencarnado que por ele se expressa.


Infelizmente muitos cristãos caem no erro de agir na fé cristã com o mesmo misticismo que adeptos do animismo usam,achando que tudo é espírito,cai um copo,foi diabo,quebra o carro,ou fura o pneu foi diabo,sem dizer nas rosas,lenços,óleos ungidos,e tantos outros objetos que recebem atribuição de vida e poderes sobrenaturais,influenciando na vida das pessoas.


Precisamos voltar as Escrituras Sagradas,e deixarmos o misticismo religioso........

domingo, 13 de novembro de 2011

Charles Haddon Spurgeon-o príncipe dos pregadores!



Charles Haddon Spurgeon, comumente referido como C. H. Spurgeon,nascido em Kelvedon,Essex, 19 de Junho de 1834,falecido em Menton, 31 de Janeiro de 1892, foi um pregador batista reformado britânico.


Converteu-se ao cristianismo em 6 de Janeiro de 1850, aos quinze anos de idade. Aos dezesseis, pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma Igreja Batista em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854, Spurgeon, então com vinte anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a chamar-se Tabernáculo Metropolitano, transferindo-se para novo prédio.


Desde o início do ministério, seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado extraordinário. E sua excelência na pregação nas Escrituras Bíblicas lhe deram o título de "O Príncipe dos Pregadores e O Último dos Puritanos".


A família de Spurgeon, escapando da perseguição contra os protestantes perpetrada por Filipe II, fugiu da Holanda para Inglaterra, por volta de 1570, estabelecendo na região de East Anglia. No século XVII, os Spurgeons sofreram dura perseguição incitada por Carlos II contra os não-conformistas (dissidentes da Igreja Anglicana que não aceitaram o Ato de Uniformidade de 1662). Anos mais tarde, os Spurgeons estabeleceram em Stambourne.


Charles Haddon Spurgeon nasceu em 19 de Junho de 1834, como o primogênito de 16 irmãos, de John Spurgeon e sua esposa Eliza Jarvis, em Keveldon, e foi batizado em 3 de Agosto desse ano por seu avó, pastor congregacional, James Spurgeon. Recebeu o nome de 'Charles' de um tio de sua mãe. 'Haddon', devido a um antigo amigo da família de Spurgeon que os ajudou em hora de necessidade. Em Agosto de 1835, seus pais mudaram para Colchester,e entregaram Charles aos cuidados de seu avó, com quem viveu até os 5 anos. 


Durante esse tempo, leu muitos livros, entre eles The Piligrems Progress, (em português "O Peregrino") de John Bunyan, obra que marcaria o resto de sua vida. Também leu, da biblioteca de sua avó, muitas obras de Puritanos, como Richard Baxter e John Owen. Aos seis anos, voltou a morar com os pais, já devidamente instalados em Colchester.


James Spurgeon, avó de Charles
Aos 10 anos, um pastor chamado Richar Knill impressionou muito ao jovem Charles ao declarar que "esse menino pregaria o Evangelho a grandes multidões". Esse fato marcou profundamente a mente da jovem criança. Spurgeon cursou seus estudos em Colchester até 1848, indo depois a Newmarket para estudar numa escola localizada na área de Cambridgeshire.


Conversão
De 1848 a 1850, Charles Spurgeon teve um período de muitas dúvidas e amarguras. Esteve sob grande convicção de pecado. Ficou convicto que não era um cristão de fato, mesmo sendo criado em todo o ambiente religioso de sua família e região, e sobre forte influência puritana e não-conformista. Em Janeiro de 1850, tendo como objetivo ir a uma reunião matutina em uma igreja congregacional em Colchester, para buscar paz em sua perturbada alma, se deteve numa capela de metodistas primitivos em Artilley Stree, mais em consequência da forte nevasca que por vontade própria. Nessa capela, o jovem juntou-se a pequena congregação quando, sem pregador para ministrar a Palavra, um simples ministro intinerante chamado Robert Eaglen, em missão pela região de Colchester entre 1850-1851,nesse dia, subiu ao púlpito, mesmo sem grande habilidade de orador, e repetiu nervosa e constantemente o texto de Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra.. Depois de certo tempo, apelou aos presentes que olhassem para Jesus Cristo. Spurgeon olhou para Jesus com fé e arrependimento, tendo Ele como seu Salvador e substituto, e foi salvo.


Primeiros anos
Após a conversão, Spurgeon voltou das férias em Colchester para Newmarket. Foi batizado pelo pastor batista da Igreja de Islehan, W.W.Cantolw, no rio Lark , em 3 de Maio de 1850, e foi aceito na congregação batista de Newmarket. Depois, Spurgeon começou a distribuir folhetos nas ruas e a ensinar a Bíblia na escola dominical para crianças. Em Agosto, mudou-se para Cambridge. Trabalhou na escola dominical também. Nesse mesmo ano, pregou seu primeiro sermão em Teversham. Em Outubro de 1851, foi convidado a pregar na Igreja Batista de Waterbeach, ao norte de Cambridge. A congregação, cresceu rapidamente. Em Janeiro de 1852, Spurgeon aceitou o pastoreado efetivo dessa Capela. A fama de Spurgeon logo cresceu na região, como um potente pregador.


Spurgeon pensou em cursar um seminário em 1852, mas desistiu da idéia. Em Novembro de 1853, Spurgeon falou na União das Escolas Dominicais de Cambridge. George Gould, diácono em Essex, o ouviu, e contou sobre o jovem pregador a Thomas Olney, diácono-chefe da Capela de New Park Street, que o convidou a pregar nessa Igreja em Dezembro de 1853. Em 1854, os membros de New Park Street, sem pastor efetivo desde 1853, convidaram de novo o jovem a pregar, e nessa ocasião, convidaram-lhe para ser testado por seis meses para assumir o pastoreado vago da Igreja. Porem, em Abril de 1854,só 2 meses depois, foi eleito pastor e confirmado no cargo, o qual preencheu efetivamente até 1891.




New Park Street, em 1855.
Localizada em uma área metropolitana, a Capela Batista da Rua de New Park, (New Park Street Chapel) em Southwak, outrora fora uma das maiores igrejas da Inglaterra. No entanto, naquele momento, o edifício, com 1.200 lugares, contava com uma platéia de 232 pessoas.


No início, eu pregava somente a um punhado de ouvintes. Contudo, não me esqueço da insistência das suas orações. As vezes, parecia que eles rogavam até verem a presença de Jesus ali para abençoá-los. Assim desceu a bênção, a casa começou a se encher de ouvintes e foram salvas dezenas de almas, lembrou Spurgeon alguns anos depois.
Spurgeon logo causou muita agitação em Londres; alguns o criticavam pelo seu estilo de pregação (teatral demais para alguns,"caipira" e vulgar para outros). Spurgeon era posto em dúvida até mesmo por seus colegas batistas. Alguns chegaram a publicar em jornais sobre suas dúvidas da real conversão do jovem Spurgeon. Mesmo com toda a oposição, a antes vazia e reduzida congregação atraiu a atenção de tantos, que em certos periódicos chegou-se a citar que "desde os tempos de George Whitefield e John Wesley, Londres não era tão agitada por um reavivador." Diversas caricaturas foram publicadas, algumas o elogiando, e outras debochando de sua pregação.


Depois de 1861, o prédio da congregação em New Park Street foi ocasionalmente usado para comportar os primeiros alunos do "Colégio do Pastor". Em 1866, a Capela foi fechada e vendida, e posteriormente, demolida.


Tabernáculo Metropolitano
Nos anos que se seguiram, o templo, antes vazio, não suportava a audiência, que chegou a dez mil pessoas, somado a assistência de todos os cultos da semana. O número de pessoas era tão grande que as ruas próximas à igreja se tomaram intransitáveis. Tentou-se ampliar a Capela de New Park Street, em 1858, mas logo viu-se a necessidade de um local ainda maior. Portanto, foi construído o grande Tabernáculo Metropolitano,em Newington, com capacidade para 12 mil ouvintes, e aberto em 25 de Março de 1861. Mesmo assim, de três em três meses, Spurgeon pedia às pessoas, que tivessem assistido aos cultos naquele período, que se ausentassem a fim de que outros pudessem estar no templo para conhecer a Palavra.


No começo de seu ministério, Spurgeon, um ardoroso calvinista desde o início de sua conversão, teve que se defender da acusação de ser mais pendente ao arminianismo do que os demais batistas particulares ( deve-se notar que um dos predecessores de Spurgeon no pastoreado de New Park Street foi o pastor e teólogo John Gill, que em muitas ocasiões era um ferrenho hipercalvinistas). Em diversas ocasiões Spurgeon pregou sermões que provavam que seus acusadores estavam equivocados.




O Tabernáculo, nos dias atuais.
Com o passar do tempo, Charles Haddon Spurgeon se tornou uma celebridade mundial. Recebia convites para pregar em outras cidades da Inglaterra, bem como em outros países como França, Escócia, Irlanda, País de Gales, Holanda e Estados Unidos (foi convidado a pregar em Nova York, e em diversas outras oportunidades na América, mas sempre recusou os convites). Spurgeon pregava não só em reuniões ao ar livre, mas também nos maiores edifícios de 8 a 12 vezes por semana.


Segundo uma de suas biografias, o maior auditório em que pregou continha, exatamente, 23.654 pessoas: este imenso público lotou o The Crystal Palace, de Londres, no dia 7 de Outubro de 1857, para ouvi-lo pregar por mais de duas horas.
Casou-se em 20 de Setembro de 1856 com Susannah Thompson e teve dois filhos, os gêmeos não-idênticos Thomas e Charles.


 Faziamos cultos domésticos sempre; quer hospedados em um rancho nas serras, quer em um suntuoso quarto de hotel na cidade. E a bendita presença do Espírito Santo, que muitos crentes dizem ser impossível alcançar, era para nós a atmosfera natural. Vivíamos e respirávamos nEle, relatou, certa vez, Susannah. Thomas Spurgeon chegou a pastorear o Tabernáculo Metropolitano 2 anos após a morte de seu pai.


Sermões
A importância de Charles Haddon Spurgeon como pregador só encontra parâmetros em seus trabalhos impressos. Spurgeon e seu amigo John Passmore, um editor e membro de New Park Street, começaram, em 1855, a publicar semanalmente sermões impressões, vendidos à baixos preços. Pelos idos de 1850, era uma prática muito comum a publicação e distribuição de sermões escritos, pelos maiores pastores não conformistas tanto na Inglaterra como nos Estados Unidos. Spurgeon publicou seu primeiro sermão em Cambridge, num sermonário avulso, e em 1855, surgiu a ocasião da publicação semanal. Os sermões pregados por Spurgeon domingo de manhã, eram publicados na quinta-feira seguinte, ( e revisados pelo próprio Spurgeon) e os sermões pregados domingo a noite e quinta-feira a noite eram reservados para futura publicação: isso e mais alguns sermões escritos por Spurgeon quando doente formaram um tal acervo que garantiu a publicação semanal até o ano da morte de Spurgeon, ( até essa data, 2241 publicados) e dos outros até 1917, totalizando 3.653 sermões publicados divididos em 63 volumes ( maior que a Enciclopédia Britânica e até hoje considerada a maior quantidade de textos escritos por um único cristão em toda a história da cristianismo). O sermão nº 537 "A Regeneração Batismal" pregado em 1864, foi o que mais vendeu individualmente quando Spurgeon era vivo; a demanda chegou a 300.000 impressões em uma semana. Em 1892, os sermões de Spurgeon já eram traduzidos para cerca de 9 línguas diferentes.




Susannah Spurgeon
Muitos sermões de Spurgeon eram enviados via telegrafo aos Estados Unidos e republicados lá: depois de 1865, muitos deles foram censurados, pelo fato de Spurgeon ser totalmente contra a escravidão dos negros africanos (Nessa época, ocorreu a Guerra de Sesseção).


Também escreveu e editou 135 livros durante 27 anos (1857-1892) e editou uma revista mensal denominada A Espada e a Espátula


Seus vários comentários bíblicos ainda são muito lidos. (O seu "Tesouro de Davi”, uma compilação de comentários sobre os Salmos, levou mais de 20 anos para sua conclusão)


Colégio do Pastor e obra evangelista
Spurgeon, desde o início de seu pastoreado, começou a treinar alguns jovens que ele cria terem o chamado para obra evangelística e pastoreado. Seu primeiro aluno foi Thomas Medhurst, em 1856. Com o tempo, muitos jovens começaram a requerer de Spurgeon instrução, e ele, junto com o congregacionalista George Rogers abriram, em 1856 o "Colégio do Pastor", e Rogers foi colocado como diretor. Nos primeiros anos, o Colégio funcionou na casa de Rogers, e Spurgeon bancava com as despesas dos alunos, com o lucro da venda de seus livros e sermões. Depois de certo tempo e o aumento dos alunos, as aulas eram dadas na antiga e desocupada Capela de New Park Street, e posteriormente, na parte inferior do Tabernáculo Metropolitano. 


Várias Conferências foram realizadas nesse colégio. Depois da morte de Spurgeon, em sua homenagem, o Colégio foi renomeado de Spurgeon College (ou, Universidade Spurgeon), e existe até hoje sendo uma instituição de preparação de pastores ao ministério.


Em conexão com esse trabalho, surgiu uma associação de co-pastores, responsáveis pela evangelização e distribuição de material evangelizador e teológico. Em 1891,essa Colpertagem contava com 96 associados.Mais tarde, a esposa de Spurgeon, Sussanah, abriu um fundo de para distribuição de literatura para pastores, e um fundo de ajuda aos pastores pobres.


Obras assistenciais
Quando Spurgeon chegou Londres, a Capela de New Park Street mantinha uma casa, desde a época do pastoreado de John Rippon, no século XVIII, destinada ao cuidado das víuvas pobres e necessitavas.


 Nessa localidade, elas viviam gratuitamente. Depois de 1861, foi construído um novo prédio, e instalado perto do Tabernáculo Metropolitano.




Orfanato Stockwell
A idéia para abrir o futuro Orfanato Stockwell para meninos nasceu em 1866, de uma reunião de oração, quando Spurgeon sentiu o desejo de fazer mais da Obra do Senhor aos necessitados. Uma volumosa oferta lhe chegou em mãos, e Spurgeon a recusou, até mesmo sugerindo que se doasse o dinheiro para o famoso irmão George Muller, conhecido por manter uma grande obra social em Bristol. 


Porém, a ofertante insistiu que Spurgeon tocasse esse projeto. Assim, teve para si que era reposta a oração feita anteriormente, Em 1867 o orfanato foi construído, em Stockwell. Em 1876, foi aberto outro orfanato, esse para meninas.


Também depois de 1861, e com o grande aumento do Tabernáculo, foi aberto um fundo de ajuda aos necessitados da igreja. Outros grupos de senhoras tinham uma associação de benfeitoras, e uma sociedade para ajudar moças pobres grávidas foi inaugurada. Diversas outras obras de cunho assistencial foram abertas com o fim de ajudar os necessitados de Londres.


Luta e oposição
Spurgeon enfrentou muita oposição no fim de seu ministério. Em 1887, ele foi envolvido na que se chamou "A controvérsia da ladeira", quando Spurgeon criticou duramente muitos membros da União das Igrejas Batistas da Inglaterra, do qual ele era afilidado que estavam afrouxando a sua pregação diante do liberalismo teológico e da Alta crítica ( movimento que invocava a idéia de ser uma acurada investigação da historicidade da Bíblia, mas que na prática negava a Infabílidade e a Inerrância da Palavra de Deus). Spurgeon foi duramente criticado e tachado de antiquado. Muitos deixaram de contribuir com as obras sociais e missionários do Tabernáculo metropolitano. É certo para muitos que essa controvérsias, que foi travada em sermões, reuniões e editoriais, desgastou ainda mais a debilitada saúde de Spurgeon, que por fim se desligou (ele e o Tabernáculo) da União Batista em 28 de Outubro de 1887. Posteriormente, a congregação batista voltou a se associar a União, mas desde que Peter Master assumiu o pastoreado do Tabernáculo Metropolitano, em 1970, ela rompeu novamente com a União Batista.


Últimos dias
Spurgeon em 1890
Até o último ano de pastorado, 14.692 pessoas foram batizadas sob seu pastoreado. Nesse meio tempo, Spurgeon teve sua saúde grandemente debilitada. Spurgeon desenvolveu, por volta dos 25 anos, Gota e Reumatismo, e grandes ataques de depressão, principalmente depois de 1857, quando um culto realizado em Surrey Garden foi organizado para cerca de 10.000, e devido a um tumulto provocado por um falso alarme de incêndio, levou a morte de seis pessoas. Quanto mais a idade avançava, mais dessas enfermidades o debilitavam. Spurgeon posteriormente teve uma melhora da Gota, mas nunca esteve em pleno vigor novamente. Sua esposa Susannah também tinha graves problemas de saúde, devido a cirurgia que a deixou praticamente inválida por diversos anos e isso agravava mais ainda a situação. Por diversas ocasiões Spurgeon teve que se ausentar de seu púlpito por recomendação médica. Chegou a passar alguns período de férias na Europa, e depois de 1876, muitas vezes, sempre no fim do ano, se hospedava em Menton, Sul da França, pelo clima mais quente que na Inglaterra, por recomendação médica. Depois de 1887, foram cada vez mais constantes essas viagens, chegando a passar meses em retiro.


Nessa época, Spurgeon foi diagnosticado de doença de Bright, uma doença degenerativa e crônica, sem cura. Muitos sermões seus eram lidos, e outros escritos e enviados ao Tabernáculo para leitura, para suprir a falta do pastor. Em 1891, sua condição se agravou, forçando Spurgeon a convidar o pastor presbiteriano Arthur Pierson, dos Estados Unidos, para assumir temporariamente a função principal no Tabernáculo; e Spurgeon ficou em Menton até 31 de Janeiro de 1892, quando, depois de alguns dias de melhora de seu estado, houve uma grande deterioração de sua saúde, levando ao óbito nessa data, aos 57 anos. O corpo de Spurgeon foi trasladado da França para Inglaterra. Na ocasião de seu funeral - 11 de Fevereiro de 1892 - muitos cortejos e cultos foram organizados em Londres, e seis mil pessoas leram diante de seu caixão o texto de sua conversão, Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra. Spurgeon está sepultado no cemitério de Norwood, com um placa que diz:"Aqui jaz o corpo de CHARLES HADDON SPURGEON, esperando o aparecimento do seu Senhor e Salvador JESUS CRISTO."


Período pós-Spurgeon
Thomas Spurgeon, filho de Charles, que sucedeu seu pai no pastoreado do Tabernáculo.


Em 1893, Arthur Pierson voltou aos Estados Unidos, e o Tabernáculo Metropolitano foi pastoreado por Thomas Spurgeon, um dos filhos gêmeos de Charles, e que fora pastor na Austrália. Em 1898, devido a um incêndio, o Tabernáculo Metropolitano foi completamente destruído, só restando dele o pórtico frontal. Foi reconstruído e re-inaugurado em 1901, seguindo o modelo original de 1861. Em 1908, assumiu o pastoreado do Tabernáculo Archibald G. Brown, (que fora conhecido de Spurgeon e também se retirara da União Batista em solidariedade a Spurgeon). Em 1911, assumiu o pastoreado o pastor americano Anzi Clarence Dixon, que afastou doutrinariamente a Igreja das doutrinas pregadas por seus antecessores, incluindo até novidades, como um orgão (na época de Spurgeon, os hinos eram cantados à capela), entre outras, como promover cruzadas de "Decisões por Cristo" no Tabernáculo (prática norte-americana que foi inicialmente desenvolvida por Charles Finney). Pediu demissão em 1919, sendo sucedido pelo pastor calvinista Tydeman Chilvers Harry.


Em 1938 , o Dr. W Graham Scroggie, assumiu o pastoreado; em 1941, devido a Segunda Guerra Mundial, e aos bombardeios de Londres pelos Nazistas, o Tabernáculo Metropolitano foi novamente incendiado e destruído. Seria totalmente reconstruído em 1957 (com um projeto arquitetônico diferente do original, e menor que o original) sobre o pastoreado de Eric W Hayden (que foi sucessor de Gerald B Griffiths, até 1954).


Dennis Pascoe, foi pastor da Igreja de 1963 até 1970, quando Peter Master assumiu o pastoreado e o mantêm até os dias de hoje. Ele resgatou muito do que foi ensinado por Spurgeon, e re-colocou em prática no serviço dominical, nas escolas dominicais, e nas ações evangelísticas.


Alguns dos trabalhos escritos mais conhecidos de Charles Haddon Spurgeon


New Park Street Pulpit Volums and Metropolitan Tabernacle Pulpit Volums — 63 volumes de sermões publicados por Spurgeon pela Alabaster & Passmore, de 1855 a 1917, divididos em duas grandes seções (NPSPV de 1855 a 1861, e MTPV de 1861 a 1917)
All of Grace — editado em português sob o título Tudo pela Graça
Miracles and Parables of Our Lord — três volumes
Spurgeon’s Morning and Evening — livro de leituras devocionais diárias
The Sword and The Trowel — revista mensal editada por Spurgeon
The Treasury of David — comentário em vários volumes sobre os Salmos
Around the Wicket Gate — Livros escrito como complemento ao All of Grace; publicado em português como Diante da Porta Estreita
Till He Come — sermões sobre a ceia do Senhor
A Puritan Catechism — uma compilação feita por Spurgeon em 1855 usando as Confissões de Fé Batista de 1689 e a Confissão de Fé de Westminster
Come, ye children — sermões sobre a evangelização infantil e as escolas dominicais
Faith's Checkbook — Devocionário escrito na época na Controvérsia do Declínio

sábado, 12 de novembro de 2011

Igreja Messiânica,um alerta sobre o pseudo-cristianismo!

Igreja Messiânica Mundial (世界救世教 Sekai kyūsei kyō em japonês) é uma instituição religiosa fundada em 1 de Janeiro de 1935, no Japão, por Mokiti Okada (1882-1955),cujo nome religioso é Meishu-Sama (Senhor da Luz). Ela é classificada como uma nova religião japonesa (NRJ). Mokiti Okada, afirma que, por revelação, recebeu de Deus a missão de dar início à construção do Paraíso Terrestre, o mundo ideal consubstanciado na trilogia verdade, bem e belo em que a civilização atual se transformaria ainda neste século 21. 


Um mundo em que a doença, a miséria e o conflito dariam lugar à saúde, a prosperidade e à paz.O elemento principal da Igreja Messiânica é a crença no Johrei, que seria a transmissão de Luz Divina através da palma das mãos e que pode ser praticado por todos os messiânicos. Acredita-se que o Johrei traz purificação espiritual o que traz bem estar, cura de doenças e uma saúde perfeita.


A religião tem hoje no Brasil cerca de 109 mil membros.


Doutrina da Igreja Messiânica Mundial
Os messiânicos crêem em Deus, Criador do Universo. Crêem que, desde o início da Criação, Deus objetivou estabelecer o Céu na Terra e tem atuado continuamente para a concretização desse objetivo. Com tal propósito, fez do ser humano o Seu instrumento para servir ao bem-estar da humanidade, condicionando a ele todas as demais criaturas e coisas. Crêem, portanto, que a história humana do passado constitui estágios preparatórios, degraus para se alcançar o Céu na Terra. Para cada época, Deus envia o Seu mensageiro e as religiões necessárias, cada qual com sua missão. Crêem que, no presente, quando o mundo vagueia em tão caótica situação, Deus enviou o Mestre Meishu-Sama, fundador da Igreja Messiânica Mundial, com a suprema missão de realizar o Seu sagrado objetivo de salvar toda a humanidade. Por conseguinte, visando à concretização do Mundo Ideal, de eterna paz, perfeitamente consubstanciado na Verdade-Bem-Belo, o membros da Igreja Messiânica Mundial, empenham-se em fazer sempre o melhor, erradicando a doença, a pobreza e o conflito, que segundo eles, são as três grandes desgraças que assolam este mundo.


Meishu-Sama e o movimento
Com espírito científico-religioso, Mokiti Okada mais tarde conhecido como Meishu-Sama (Senhor da Luz), deixou uma vasta obra literária, tratando sobre os mais variados assuntos da vida humana, sob a ótica espiritual, explicando a causa das doenças, da pobreza e dos conflitos; a situação em que se encontra o mundo atual; bem como as mudanças que ocorrerão, e o que o homem deve fazer para enfrentar essa fase, tornando-se um ser paradisíaco. Explicou a principal prática altruísta da Igreja que é o Johrei; qual é a missão do homem; a constituição do mundo espiritual e sua relação com o mundo material; a verdadeira alimentação,que é aquela na qual se consome alimentos produzidos através de técnicas agrícolas que não utilizam adubos químicos e agrotóxicos; tratou sobre educação, economia, política, arte, entre outros assuntos relacionados com a humanidade.


Como legado artístico, deixou, além de suas obras pessoais (caligrafias, desenhos, etc.) que incluíam jardins e projetos arquitetônicos, um museu de arte(Hakone Museum of Art) com uma coleção que inclui 3 tesouros nacionais e 65 patrimônios culturais do Japão, que atualmente estão expostos no MOA Museum na cidade de Atami.


O Johrei
Palavra criada por Meishu-Sama com a junção de dois ideogramas da língua japonesa: JOH – "purificar" e REI – "espírito". Assim ele denominou o método de canalizar com as mãos, a intangível, infinita e poderosa energia espiritual que, pela sua origem e benefícios, é considerada Luz Divina. A felicidade ou a infelicidade depende do nível espiritual de cada um. Quanto mais impurezas espirituais e físicas o homem acumula, mais "pesado" fica o espírito, decaindo nas camadas do mundo espiritual, onde a luz é escassa. O Johrei purifica as impurezas do homem e possibilita que ele se eleve espiritualmente para camadas onde a Luz é intensa. A Luz é a fonte da saúde, da sabedoria e da felicidade. Assim explica Meishu-Sama: "A pregação das doutrinas religiosas agem do exterior para a alma. Mas o ato purificador do Johrei projeta a Luz Espiritual diretamente na alma, despertando-a instantaneamente. Os que ingressam, alcançam rapidamente uma percepção superficial e, em seguida uma percepção mais profunda. Além de superarem suas próprias tragédias, tornam-se aptos, também, a eliminar as tragédias alheias."


Expansão
Existem várias instituições religiosas que seguem a linha de pensamento de Meishu-Sama. No Brasil, entre outras, há a Igreja Messiânica Mundial do Brasil.


Atualmente atividades de expansão, da filosofia de Meishu-Sama e da prática do Johrei, acontecem em unidades chamadas de Johrei Center. 


No Brasil existem mais de 600 unidades. Nestes locais as pessoas podem receber, gratuitamente, o Johrei e também recebem cursos sobre o pragmatismo da filosofia de Mokiti Okada. Todas as atividades são desenvolvidas por voluntários.


A expansão da Igreja Messiânica também acontece através da Fundação Mokiti Okada que desenvolve pesquisas na agricultura, recuperação do meio ambiente, saúde e educação. A fundação também engloba a escola de Ikebana Sanguetsu que ensina os princípios pragmáticos da filosofia de Mokiti Okada através da arte milenar do arranjo floral.


Donativos
Na Igreja Messiânica não há taxa alguma ou pagamento a se fazer para frequentar.


Existe porém uma forma de contribuição, não compulsória, em forma de donativos, pelos quais o frequentador ou membro, caso deseje e se sinta propenso a, pode demonstrar sua satisfação e gratidão às graças recebidas, sob forma de unidade monetária.


Para tornar-se um membro, deve-se realizar um curso e ao final, receber o Ohikari, para daí estar apta a ministrar o Johrei.


Fundação Mokiti Okada
A Fundação Mokiti Okada é uma instituição social sem fins lucrativos, destinada a concretizar através de ações sociais, projetos, a filosofia de Mokiti Okada no Brasil. Ligada à Igreja Messiânica Mundial do Brasil, foi criada em 19 de Janeiro de 1971, tem atuação em todo o território nacional e o objetivo de contribuir para uma sociedade mais harmoniosa e progressista.


A Igreja Messiânica trata-se portanto de um pseudo-cristianismo,ou seja,carrega em si o nome de cristã,porém suas práticas e crenças contradizem totalmente ao evangelho,trata-se de uma religião oriental,e o pior de tudo é considerar o seu fundador o Salvador do mundo,colocando-o no lugar de Jesus nosso único mediador entre Deus e os homens.

Daniel Berg:pioneiro das Assembléias de DEUS no Brasil!


Daniel Hogberg,nasceu em Vargon, Suécia em 19 de Abril de 1884,e morreu 1963 aos 79 anos, mais conhecido como Daniel Berg, foi um missionário evangelista pentecostal sueco que atuou no início do século XX na Amazônia e Nordeste brasileiro. Juntamente com Gunnar Vingren, iniciou o movimento que deu origem à denominação Assembléia de Deus no Brasil com 8 milhões de membros no país,sendo a maior igreja evangélica do país.


Daniel Berg era filho dos batistas Gustav Verner Högberg e Fredrika Högberg. Aprendeu a profissão de ferreiro fundidor, converteu-se e foi batizado nas águas em 1899. Foi para os Estados Unidos em 5 de Março de 1902,aos 18 anos,chegando em Boston em 25 de Março. Em visita à Suécia tomou conhecimento sobre o movimento pentecostal por um amigo e ao retornar aos Estado Unidos (1909) passa pela experiência pentecostal. Nessse ano, em uma conferência em Chicago, conhece o pastor Gunnar Vingren.


Daniel Berg aportou em Belém, capital do Pará, em 19 de Novembro de 1910, juntamente com seu amigo e também missionário Gunnar Vingren e iniciaram a propagação pentecostal com proselitismo na Igreja Batista de Belém. No Brasil, estudou português, empregou-se como caldeireiro e fundidor na Companhia Port of Pará.


No início de 1920 visitou a Suécia e se casou com Sara Julho. No ano seguinte o casal veio ao Brasil e em 1927 mudou-se para São Paulo.

C.S.Lewis o "apóstolo dos céticos".


Sir Clive Staples Lewis nascido em Belfast, Irlanda do Norte,no dia 29 de Novembro de 1898,falecido em Oxford, Inglaterra,no dia 22 de Novembro de 1963,é mais conhecido como Clive Hamilton ou C. S. Lewis, foi um professor universitário, teólogo, poeta e escritor britânico.Se destacou pelo seu trabalho académico sobre literatura medieval e pela apologética cristã que desenvolveu através de várias obras e palestras. É igualmente conhecido por ser o autor da famosa série de livros infanto-juvenis de nome As Crônicas de Nárnia, em sete volumes, pela qual lhe foi conferida inúmeros prêmios ,incluindo a renomada medalha de Carnegie Nascimento, infância e adolescência.


Nascido na ilha de Irlanda, Clive Staples Lewis cresceu no meio dos livros da seleta biblioteca particular de sua família, criando nesta atmosfera cultural um mundo todo próprio, dominado por sua fértil imaginação e criatividade. Os seus pais Albert J. Lewis e Florence A. H. Lewis,eram cristãos anglicanos. Quando Clive tinha três anos decidiu adotar o nome de "Jack", nome pelo qual ficaria conhecido na família e no círculo de amigos próximos.


Quando eram adolescentes, Lewis e seu irmão Warren,três anos mais velho que ele,passavam quase todo o seu tempo dentro de casa dedicando-se à leitura de livros clássicos, e distantes da realidade materialista e tecnológica do século XX. Aos 10 anos, a morte prematura de sua mãe fez com que ele ainda mais se isolasse da vida comum dos garotos de sua idade, buscando refúgio no campo de suas histórias e fantasias infantis.


Na sua adolescência encontrou a obra do compositor Richard Wagner e começou a se interessar pela mitologia nórdica.


Educação                                                                                       
Sua educação foi iniciada por um tutor particular, e mais tarde no Malvern College na Inglaterra. Em 1916, aos 18 anos de idade, foi admitido no University College, em Oxford. Seus estudos foram interrompidos pelo serviço militar na Primeira Guerra Mundial. Em 1918, retornou a Oxford.


Durante a Primeira Guerra Mundial ele conheceu um outro soldado irlandês chamado Paddy Moore, com quem travou uma amizade. Os dois fizeram uma promessa: se algum deles falecesse durante o conflito, o outro tomaria conta da família respectiva. Moore faleceu em 1918 e Lewis cumpriu com o seu compromisso. Após o final da guerra, Lewis procurou a mãe de Paddy Moore, a senhora Janie Moore, com quem estabeleceu uma profunda amizade até à morte desta em 1951. Lewis viveu em várias casas arrendadas com Moore e a sua filha Maureen, fato que desagradou o seu pai. Por esta altura Clive já tinha abandonado o cristianismo no qual fora educado na sua infância.


Ensinou no Magdalen College, de 1925 a 1954, e deste ano até sua morte, em Oxford. Foi professor de Literatura Medieval e Renascentista na Universidade de Cambridge. Tornou-se altamente respeitado neste campo de estudo, tanto como professor como escritor. Seu livro "A Alegoria do Amor: um Estudo da Tradição Medieval", publicado em 1936, é considerado por muitos seu mais importante trabalho, pelo qual ganhou o prêmio Gollansz Memorial de literatura. Em Oxford conheceu vários escritores famosos, como Tolkien, T. S. Eliot, G. K. Chesterton que o ajudaram a voltar à fé cristã, e Owen Barfield.


Vida e obra                                                                                                                                                           Lewis voltou à fé cristã após passar por anos, se auto considerando um ateu convicto,no início da década de 1930.


Dedicou-se a defendê-la e permaneceu na Igreja Anglicana (o conhecido teólogo evangélico J. I. Packer foi clérigo na igreja onde C. S. Lewis frequentava). Tem sido chamado o porta-voz não oficial do cristianismo, que ele soube divulgar de forma magistral, através de seus livros e palestras, onde ele apresenta sua crença na verdade literal das Escrituras Sagradas, sobre o Filho de Deus, sua vida, morte e ressurreição. Isto foi certamente verdade durante sua vida, mas de forma ainda mais evidente após a sua morte. Foi chamado até de "Elvis Presley evangélico" devido à sua popularidade. C.S. Lewis escreveu sobre apologética cristã (parte da teologia que tem por objeto a defesa da religião cristã, contra o ataque e objeções de seus adversários).


Tornou-se popular durante a II Guerra Mundial, por suas palestras transmitidas pela rádio e por seus escritos, sendo chamado de "apóstolo dos céticos", especialmente nos Estados Unidos. Suas palestras tocavam profundamente seus ouvintes da rádio BBC de Londres. Na sua última palestra denominada "O Novo Homem", Lewis disse: "Olhe para você, e você vai encontrar em toda a longa jornada de sua vida apenas ódio, solidão, desespero, ruína e decadência. Mas olhe para Cristo e você vai encontrá-Lo, e com Ele tudo o que mais você necessita."
Lewis notabilizou-se por uma inteligência privilegiada, e por um estilo espirituoso e imaginativo. "O Regresso do Peregrino", publicado em 1933, "O Problema do Sofrimento" (1940), "Milagres" (1947), e "Cartas de um diabo ao seu aprendiz" (1942), são provavelmente suas obras mais conhecidas. Escreveu também uma trilogia de ficção científico-religiosa, conhecida como a "Trilogia Espacial": "Além do Planeta Silencioso" (1938), "Perelandra" (1943), e "Aquela Força Medonha" (1945). Para crianças, ele escreveu uma série de fábulas, começando com "O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa" em 1950. Sua autobiografia, "Surpreendido pela Alegria", foi publicada em 1955.


C. S. Lewis morreu em 22 de Novembro de 1963, no mesmo dia em que Aldous Huxley morreu, e o presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, foi assassinado. A coincidência serviu como pano de fundo para o livro "O Diálogo" – Um debate além da morte entre John F. Kennedy, C. S. Lewis e Aldous Huxley, de Peter Kreeft, onde os três personagens, representando o teísmo ocidental (Lewis), o humanismo ocidental (Kennedy) e o panteísmo oriental (Huxley), discutem sobre religião e cristianismo.


Encontra-se sepultado no Holy Trinity Churchyard, em Headington, Oxfordshire, Inglaterra


Sucesso internacional
É bastante conhecida sua influência sobre personalidades ilustres da nossa época, dentre elas Margaret Thatcher, ex primeira ministra do Reino Unido. Seus livros foram lidos pelos seis últimos presidentes americanos, e muitos de seus pensamentos foram citados em seus discursos.


Venderam-se mais de 200 milhões de cópias dos 38 livros escritos por Lewis, os quais foram traduzidos para mais de 30 línguas, incluindo a série completa de Nárnia para a língua russa. Entre 1996 e 1998, quando foi celebrado o seu centenário, foram escritos cerca de 50 novos livros sobre sua vida e seus trabalhos, completando mais de 150 livros desde o primeiro, escrito em 1949 por Chad Walsh: "C. S. Lewis: O Apóstolo dos Céticos". É respeitado até pelos que não concordam com a sua abordagem, inclusive dando nome a um asteróide denominado 7644 Cslewis, descoberto em 4 de Novembro de 1988 por Antonín Mrkos.


Obras Não ficcionais
The Allegory of Love: A Study in Medieval Tradition (1936)
Rehabilitations and other essays (1939) — com dois ensaios não incluídos, Essay Collection (2000)
The Personal Heresy: A Controversy (com E. M. W. Tillyard, 1939)
The Problem of Pain (1940) (reeditado em português como O problema do sofrimento, Vida, 2006)
A Preface to Paradise Lost (1942)
The Abolition of Man (1943) (reeditado em português pela Martins Fontes como A abolição do homem)
Beyond Personality (1944)
Miracles: A Preliminary Study (1947, revisado em 1960) (reeditado em português como Milagres, Vida, 2006)
Arthurian Torso (1948; sobre a poesia de Charles Willliams)
Mere Christianity (1952; baseado em palestras por rádio de 1941-1944) (publicado em português como Mero Cristianismo, e recentemente reeditado pela Martins Fontes como Cristianismo Puro e Simples)
English Literature in the Sixteenth Century Excluding Drama (1954)
Surprised by Joy: The Shape of My Early Life (1955; autobiografia) (publicado em português pela Editora Vida como Surpreendido pela Alegria)
Reflections on the Psalms (1958)
The Four Loves (1960) (reeditado em português pela Martins Fontes como Os Quatro Amores)
Studies in Words (1960)
An Experiment in Criticism (1961)
A Grief Observed (1961; publicado inicialmente sob o pseudônimo de N. W. Clerk) (publicação inédita em português como A anatomia de uma dor, Vida, 2006)
The Discarded Image: An Introduction to Medieval and Renaissance Literature (1964)
God in the Dock: Essays on Theology and Ethics (1970), ou Undeceptions (1971) — todos incluídos em Essay Collection (2000)
Studies in Medieval and Renaissance Literature (1966) — não incluído em Essay Collection (2000)
Spenser's Images of Life (ed. Alastair Fowler, 1967)
Letters to an American Lady (1967)(publicação inédita em português como Cartas a uma senhora americana, Vida, 2006)
Selected Literary Essays (1969) — não incluído em Essay Collection (2000)
Letters to Malcolm: Chiefly on Prayer (1972)
Of Other Worlds (1982; ensaios) — com apenas um ensaio não incluído em Essay Collection
All My Road Before Me: The Diary of C. S. Lewis 1922-27 (1993)
Essay Collection: Literature, Philosophy and Short Stories (2000)
Essay Collection: Faith, Christianity and the Church (2000)
Collected Letters, Vol. I: Family Letters 1905-1931 (2000)
Collected Letters, Vol. II: Books, Broadcasts and War 1931-1949 (2004)


Ficcionais
The Pilgrim's Regress (1933) (O Regresso do Peregrino)
As Crônicas de Nárnia (toda a série foi publicada em português)
The Magician's Nephew - O Sobrinho do Mago (Também chamado de Os Anéis Mágicos)
The Lion, the Witch and the Wardrobe (1950) - O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa
Prince Caspian (1951) - Príncipe Caspian
The Voyage of the Dawn Treader (1952) - A Viagem do Peregrino da Alvorada (Também chamado de O Navio da Alvorada)
The Silver Chair (1953) - (A Cadeira de Prata)
The Horse and His Boy (1954) - O Cavalo e seu Menino (Também chamado de O Cavalo e o Menino)
The Last Battle (1956) - A Última Batalha
Trilogia Espacial
Out of the Silent Planet (1938) (publicado em português como Longe do Planeta Silencioso ou Além do Planeta Silencioso)
Perelandra (1943) (publicado em português como Perelandra)
That Hideous Strength (1945) (publicado em português como Aquela Força Medonha)
The Screwtape Letters (1942) (publicado em português como Cartas do inferno ou As Cartas do Coisa-Ruim, e recentemente reeditado pela Martins Fontes como Cartas de um diabo ao seu aprendiz)
The Great Divorce (1945) (reeditado em português como O grande abismo, Vida, 2006)
Till We Have Faces (1956)
Letters to Malcolm: Chiefly on Prayer (1963)
The Dark Tower and other stories (1977)
Boxen: The Imaginary World of the Young C. S. Lewis (ed. Walter Hooper, 1985)
Poesia
Spirits in Bondage (1919; publicado sobre o pseudônimo de Clive Hamilton)
Dymer (1926; publicado sobre o pseudônimo de Clive Hamilton)
Narrative Poems (ed. Walter Hooper, 1969; inclui Dymer)
The Collected Poems of C. S. Lewis (ed. Walter Hooper, 1994; inclui Spirits in Bondage)


Obras sobre C. S. Lewis
C.S. Lewis – O Mais Relutante dos Convertidos, (Ed. Vida) de David Downing
A Antropologia Filosófica de C. S. Lewis, (Ed. Mackenzie) de Gabriele Greggersen
A Magia das Crônicas de Nárnia I, (GW Editora) de Gabriele Greggersen
O Evangelho de Nárnia, (Vida Nova) de Gabriele Greggersen (org)
O Milagre do Livro "Milagres", (Agbook), de João Valente de Miranda
O Destinograma, (Clube de Autores), Ficção, de João Valente de Miranda
O Grande Divórcio do Egocentrismo, (Agbook e Clube de Autores), de João Valente de Miranda
Pedagogia cristã na obra de CS Lewis, (Ed. Vida) de Gabriele Greggersen
Um Ano com C. S. Lewis – Leituras diárias de suas obras clássicas (trad. Gabriele Greggersen - Ed. Ultimato)
C.S. Lewis e Freud debatem sobre Deus, amor, sexo, e o sentido da vida (trad. Gabriele Greggersen - Ed. Ultimato) de Armand Nicoli
Manual Prático de Nárnia de Colin Duriez
O Imaginário em As Crônicas de Nárnia (ed. Mundo Cristão) de Glauco Magalhães Filho
A Alma de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-roupa (Ed. Habacuc) de Gene Veith
O Diálogo – Um debate além da morte entre John F. Kennedy, C. S. Lewis e Aldous Huxley, (Ed. Mundo Cristão) de Peter Kreeft
O dom da amizade: Tolkien e C. S. Lewis (Tolkien and C. S. Lewis), (Ed. Nova Fronteira) de Colin Duriez