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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Dwight L.Moody:o Evangelista

Dwight Lyman Moody (5 de Fevereiro de 1837 - 22 de Dezembro de 1899), também conhecido como D.L. Moody, foi um evangelista e editor americano que fundou a Igreja Moody, a Escola Northfield, a Escola Mount Hermon em Massachusetts (agora chamada Escola Northfield Mount Hermon), o Instituto Bíblico Moody e a Moody Press.


Juventude
O pai de Dwight Moody era alcoólatra e morreu aos 41 anos.Dwight tinha somente quatro anos e era o mais jovem de sua família nesse momento.


Moody mudou-se para Boston em busca de trabalho.Trabalhou com seu tio em uma sapataria. Uma das exigências de seu tio era que Moody freqüentasse uma igreja; entrou para a Igreja Congregacional. Ele freqüentou, mas não estabeleceu um relacionamento pessoal com Deus até mais adiante. Certo dia, um professor falou-lhe sobre quanto Deus o amava. Moody converteu-se então ao cristianismo. Sua conversão iniciou sua carreira como evangelista.


O trabalho conduziu sua escola dominical em Chicago a ser a maior da época. Moody trabalhou tão arduamente que no decorrer de um ano a incidência média em sua escola era de 650 pessoas, enquanto sessenta voluntários de várias igrejas trabalhavam como professores. A escola chegou a ser tão conhecida que o recém eleito presidente Lincoln visitou e falou em uma reunião da escola em 25 de Novembro de 1860.


Sua vida mais adiante
Depois do começo da Guerra Civil, se uniu à Comissão Cristã Americana (YMCA – A ACM do Brasil). Em Chicago, Moody trabalhou para começar uma escola dominical para crianças nas zonas mais pobres da cidade. Logo teve mais de 1000 crianças além de seus pais freqüentando semanalmente. Em 1862, o presidente americano Abraham Lincoln visitou a escola. A congregação cada vez maior necessitava de um lugar permanente, assim Moody começou uma igreja em Chicago, a Illinois Street Church. Quando a igreja se queimou no Grande Incêndio de Chicago, foi reconstruída após três meses em uma localidade próxima, sob o nome de Chicago Avenue Church.


Em uma viagem à Inglaterra, Moody se fez mais conhecido como evangelista, a ponto de haver sido chamado de maior evangelista do século XIX. Sua pregação teve um impacto tão grande como as de George Whitefield e John Wesley dentro da Grã-Bretanha, Escócia e Irlanda. Foi contemporâneo do pregador Charles Haddon Spurgeon, chegando a pregar, nessa ocasião de sua viagem, no Tabernáculo Metropolitano de Londres, em 1873. 


Em várias ocasiões encheu estádios com capacidade entre 2 mil e 4 mil pessoas. Em uma reunião no Botanic Gardens Palace se juntaram entre 15.000 e 30.000 seguidores. Este séqüito continuou em 1874 e 1875, com as multidões em todas as reuniões. Quando voltou aos Estados Unidos, as multidões de 12.000 a 20.000 eram tão comuns como na Inglaterra. 


Suas reuniões evangélicas se celebraram de Boston a Nova York, passando por Nova Inglaterra e outros povos da costa oeste, como Vancouver e San Diego.


Entre 1884 e 1891, Moody mostrou-se ativo em campanhas evangelísticas nos EUA e no Canadá. Estabeleceu o Instituto Bíblico de Chicago que mais tarde mudou de nome para Instituto Bíblico Moody que tem servido de grande força aos evangélicos e tem preparado pregadores, missionários e líderes que têm trabalhado em todos os continentes do mundo. Sua pregação era caracterizada por aqueles que o ouviam, como direta, sincera, franca, sem enfeites, não-gramatical, sempre simples mas enormemente sincera e convincente. Moody era homem simples e honesto no tocante ao dinheiro, como em tudo o mais. Não aceitava lucros e todos os proventos das vendas do hinário de sua autoria e de Ira D. Sankey eram administrados por uma junta de encarregados, e eram destinados ao sustento das escolas de Northfield. Aproximando sua morte, ele era relativamente pobre. Ele declarou: "minha esposa e meus filhos simplesmente terão que confiar no mesmo Deus em que tenho confiado". Encontra-se sepultado no Northfield School Campus Grounds, Northfield, Condado de Franklin, Massachusetts nos Estados Unidos.


Em seu último sermão em 16 de Novembro de 1899. R.A. Torrey foi o sucessor de Moody como presidente do Moody Bible Institute. Dez anos depois de sua morte, a Chicago Avenue Church foi renomeada como Igreja Moody em sua homenagem.

domingo, 29 de janeiro de 2012

João Huss:o precursor da reforma protestante!


Jan Hus,conhecido também como João Huss (Husinec, 1369 - Constança, 6 de Julho de 1415) foi um pensador e reformador religioso. Ele iniciou um movimento religioso baseado nas ideias de John Wycliffe. Os seus seguidores ficaram conhecidos como os hussitas. A Igreja Católica não perdoou tais rebeliões e ele foi excomungado em 1410.Condenado pelo Concílio de Constança, foi queimado vivo.

Um precursor do movimento protestante,a sua extensa obra escrita concedeu-lhe um importante papel na história literária checa. Também é responsável pela introdução do uso de acentos na língua checa por modo a fazer corresponder cada som a um símbolo único. Hoje em dia a sua estátua pode ser encontrada na praça central de Praga, a Staroměstské náměstí (Praça da Cidade Velha).

Sua infância e estudos
Jan Hus ,(ou mais conhecido por João Huss) o famoso reformador da Boémia, nasceu em Husinec (75 km s. s. w. de Praga).O nome Hus é a abreviação do seu lugar de nascimento, feita pelo próprio, em cerca de 1399; anteriormente era conhecido como Jan Husinecký, ou, em Latim, Johannes de Hussinetz. Seus pais eram checos de poucas posses.

Teve de ganhar a vida cantando e prestando serviços na Igreja. Sentiu-se atraído pela profissão clerical não tanto por um impulso interior mas pela atração de uma vida tranquila como clérigo. Estudou em Praga, onde teria estado por volta dos anos 80. Foi grandemente influenciado por Stanislav ze Znojma, que mais tarde se tornaria seu amigo íntimo e finalmente um grande inimigo. Como estudante, Hus não mostrou grande distinção. Nos seus escritos usava frequentemente citações de John Wyclif. Era uma personalidade de temperamento quente. Em 1393 ele fez o Bacharelado em Letras, em 1394 o Bacharelado em Teologia, e em 1396 O Mestrado. Em 1400 foi ordenado padre, em 1401 tornou-se reitor da faculdade de Filosofia, e no ano seguinte foi reitor da Universidade Carlos. Em 1402 foi nomeado também pregador na Igreja de Belém em Praga, onde pregava em língua checa.

Influência de Wyclif na Boémia
No seguimento do casamento da irmã do rei Venceslau, Anne, com Ricardo II de Inglaterra em 1382, os escritos filosóficos de Wyclif tornaram-se conhecidos na Boémia.Como estudante, Huss tinha sido atraído por eles, particularmente pelo seu realismo filosófico. A sua inclinação para as reformas eclesiásticas foi despertada pelos escritos teológicos de Wyclif. O chamado Hussismo das primeiras décadas do século XV não era mais do que Wyclifismo transplantado para solo Boémio. Como tal, continuou até à morte de Hus, tornou-se depois Utraquismo e seguidamente Taboritismo.

Preparação da execução de Jan Hus.
Os escritos teológicos de John Wycliffe espalharam-se rapidamente pela Boémia, trazidos em 1402 por Jerônimo de Praga, renomado bacharel que havia estudado na Universidade de Oxford (onde Wyclif lecionara no século XIV) e que, mais tarde, tornou-se amigo e seguidor de Huss.Tais escritos causaram profunda impressão em Hus. A Universidade decretou-se contra as novas doutrinas, e em 1403 proibiu uma disputação sobre 45 Teses tiradas em parte de Wyclif. Sob a tutela do Arcebispo Zbyněk Zajíc (desde 1403), Hus gozou inicialmente de boa reputação. Em 1405 ele estava ativo como pregador sinodal, mas o bispo foi forçado a depor contra ele devido aos ataques dele contra o sacerdócio.

Hus pregava o Sacerdócio Universal dos Crentes, no qual qualquer pessoa pode comunicar-se com Deus sem a mediação sacramental e eclesial.

Antes de ser queimado, Hus disse as seguintes palavras ao carrasco: "Vocês hoje estão queimando um ganso (Hus significa "ganso" na língua boêmia), mas dentro de um século, encontrar-se-ão com um cisne. E este cisne vocês não poderão queimar." Costuma-se identificar Martinho Lutero com esta profecia (que 102 anos depois pregou suas 95 teses em Wittenberg), e costumeiramente se costuma identificá-lo com um cisne.

O Cisma Papal
O desenvolvimento da situação na Universidade de Praga dependeu em grande parte da questão do cisma papal. O rei Venceslau, que estava prestes a assumir o comando do governo, mas que não dispunha do apoio de Gregório XII, afastou-se dele e ordenou ao seu prelado que observasse a estrita neutralidade face a ambos os papas, esperando o mesmo da Universidade.

O arcebispo permaneceu fiel a Gregório, e na Universidade foi apenas a nação Boémia, com Hus como seu porta-voz, que se manisfestou neutra.Irado com esta atitude, Venceslau, com a instigação de Hus e de outros líderes checos, emitiu em Kutná Hora um decreto segundo o qual seriam concedidos à nação boémia três votos em todos os assuntos da Universidade, enquanto que às nações estrangeiras, principalmente a alemã, teriam apenas um voto. Como consequência, muitos pintos doutores, mestres e estudantes alemães deixaram a Universidade em 1409, e a Universidade de Leipzig foi fundada. Desta forma, Praga tornou-se uma escola checa, tendo os emigrantes espalhado a fama das doutrinas Boémias para zonas distantes.

Benny Hinn e suas controvérsias!

Toufik Hinn nasceu em Jaffa, no dia 3 de Dezembro em 1952 no então recém-estabelecido estado de Israel. Seu pai era um cristão árabe palestino, adepto da Igreja Ortodoxa Grega de Jerusalém, segmento das Igrejas Ortodoxas Orientais.Sua mãe era uma palestina armênia, adepta da Patriarcal Armênia de Jerusalém. Ele foi educado na tradição ortodoxa oriental.

Logo após a Guerra Árabe-Israelita de 1967 (a Guerra dos Seis Dias), a família de Hinn emigrou para Toronto, Ontario, Canadá, onde Hinn frequentou e posteriormente abandonou a Escola Secundária Georges Vanier. Em seus livros, Hinn afirma que seu pai era prefeito de Jaffa na época de seu nascimento e que, quando criança, ele era socialmente isolado e acometido por uma severa gagueira mas era, entretanto, um aluno de destaque. Estas alegações, no entanto, têm sido atacadas por críticos de Hinn.

Quando já era um adolescente em Toronto, Hinn converteu-se ao pentecostalismo, e juntou-se a um grupo de canto formado por jovens evangélicos. De acordo com uma reportagem de 2004 da emissora de televisão canadense CBC, sua devoção à sua nova crença durante este período tornou-se tão intensa que sua família temia que ele estivesse transformando-se em um fanático religioso.

Ele escreveu que em 21 de Dezembro de 1973 viajou de ônibus de Toronto a Pitsburgo para participar de um "culto de milagres" conduzido pela pregadora Kathryn Kuhlman.Embora nunca a tenha encontrado pessoalmente, ele participava freqüentemente de seus "cultos de cura" e sempre citou-a com uma influência em sua vida.

Após mudar-se para os Estados Unidos, Hinn estabeleceu-se em Orlando, Flórida, onde fundou o Centro Cristão de Orlando em 1983. Hinn, então, começou a afirmar que Deus estava usando-o como canal para o poder da cura divina e deu início a cultos de cura em sua igreja. Estas novas "Cruzadas de Milagres" logo passaram a ser realizadas em grandes estádios e auditórios por todos os Estados Unidos e no mundo, sendo que o primeiro culto televisionado foi conduzido em Flint, Michigan em 1989. No início da década de 1990, Hinn criou um novo programa diário chamado Este É o Seu Dia (This is Your Day), que exibe até os dias de hoje clipes de supostos milagres das Cruzadas de Milagres. O programa estreou na rede de televisão Trinity Broadcasting Network de Paul Crouch, que se tornaria um dos mais declarados defensores e aliados de Hinn. O ministério de Hinn começou a crescer rapidamente a partir daí, recebendo tanto louvor como críticas de outros líderes cristãos. Em 1999, ele deixou o cargo de pastor do Centro Cristão de Orlando, transferindo o controle administrativo do seu ministério para Grapevine, no estado do Texas, enquanto apresentava Este É o Seu Dia de um estúdio de televisão em Orange County, Califórnia, onde ele agora vive com sua família. Sua antiga igreja teve seu nome mudado para Igreja Mundial da Fé (Faith World Church), sob o pastoreio de Clint Brown, que fundiu sua igreja de Orlando à de Hinn.

Ministério e teologia
Benny Hinn é um evangelista da cura cristã e professor bíblico. Ele é o autor de vários livros cristãos que são campeões de de venda Tais como: Bom dia, Espírito Santo; Bem vindo, Espírito Santo; Tocou-me; a tua vontade Senhor, não a minha. Seu programa de televisão de trinta minutos, Este É o Seu Dia,está entre os programas cristãos mais assistidos mundialmente, exibido em várias redes de televisão cristãs, incluindo a Trinity Broadcasting Network, Daystar Television Network, Revelation TV, The Christian Channel, Vision TV, INSP Networks, e o The God Channel.

Hinn conduz regularmente as "Cruzadas de Milagres" eventos de onde são realizadas curas por fé e que são realizados em estádios esportivos em grandes cidades por todo o mundo.

Os ensinamentos de Benny Hinn são baseados na teologia da fé que prega a infalibilidade da Bíblia, a ação do Espírito Santo nos dias de hoje e a "perpetuidade dos dons espirituais", isto é, o uso dos dons espirituais descritos na Bíblia (1 Co. 12 e 14 e no livro de Romanos), como o de falar variedade de línguas, os dons de cura e o discernimento de espíritos. A doutrina e as práticas relacionadas à interpretação teológica que Benny Hinn ensina somente são aceitos pelas igrejas de doutrintas não-tradicionais, como pentecostais, neo pentescontais, avivados e pela comunidade Cristã Carismática.

Críticas e controvérsias
O aspecto mais controverso do ministério de Benny Hinn é, certamente, a sua alegação de ter uma "unção" de cura, o poder especial dado por Deus através do Espírito Santo a ele para curar os enfermos. Em suas Cruzadas de Milagres, ele alegadamente curou acometidos de cegueira, surdez, câncer, AIDS, tumores e graves deficiências físicas. Desde 1993, no entanto, reportagens investigativas de programas da TV americana como Inside Edition, Dateline NBC, a versão australiana do programa 60 Minutos e outros vários questionaram estas alegações.

Benny Hinn fez várias profecias religiosas para a década de 1990 que não se cumpriram, como por exemplo, Deus destruiria a comunidade homossexual americana em 1995, a morte de Fidel Castro,a eleição da primeira presidenta dos Estados Unidos,a devastação da costa leste do Estados Unidos por terremotos,etc., todas antes do terceiro milênio. 

Hinn também compareceu à rede de televisão americana Trinity Broadcasting Network em Outubro de 1999 para afirmar que Deus lhe havia dado uma visão em que milhares de pessoas mortas seriam ressuscitadas depois de assistir à programação da emissora,estabelecendo um cenário em que pessoas colocariam as mãos dos cadáveres de seus entes queridos na tela dos televisores sintonizados na emissora,e que a Trinity Broadcasting Network seria um "extensão do céu na terra". Hinn também afirmou que Adão era um "super-ser" que podia voar até a Lua; que Deus congelou o Mar Vermelho com o seu sopro quando ele o partiu; e que Cristo compareceria em pessoa na cruzada em Nairobi, Quênia, em 2001.

Em Abril de 2001 a rede de televisão americana HBO exibiu um documentário chamado "Uma questão de milagres" a respeito de Benny Hinn e seu companheiro de cura através da fé, Reinhard Bonnke. O diretor Antony Thomas disse à CNN (canal americano de televisão) que eles não encontraram casos de pessoas curadas por Hinn. Thomas declarou ao New York Times, "Se eu tivesse visto milagres, eu ficaria feliz em divulgá-los . . . mas, pensando bem, acho que eles causam mais mal ao cristianismo do que o mais comprometido dos ateus".

Em 2002, Joe Nickell, da revista americana Skeptical Inquirer, escreveu uma análise crítica sobre as supostas curas de Benny Hinn. Nickell escreveu que as curas de Hinn não foram documentadas por entidades independentes e disse "há um risco de que as pessoas que acreditam que receberam cura desprezem a assistência médica que lhes traria alívio ou mesmo salvar-lhes-ia as vidas".

Em Março de 2005, Ministry Watch, uma organização evangélica independente que avalia a transparência financeira e eficiência de ministérios cristãos e aconselha adequadamente potenciais doadores, publicou um alerta afirmando que "o exorbitante gasto reportado pela família de Hinn revela que seu ministério tem muito mais dinheiro do que necessita para sustentar-se" e aconselhando cristãos a "orar sobre a possibilidade de interromper doações para Benny Hinn", e orar por sua restauração e arrependimento. O ministério de Benny Hinn não é membro do Evangelical Council for Financial Accountability (Conselho Evangélico para Responsabilidade Financeira).

Em Novembro de 2006, o programa The Fifth Estate do canal de televisão CBC exibiu uma reportagem especial intitulada "Do You Believe in Miracles?" (você crê em milagres?), sobre aparentes transgressões cometidas pelo ministério de Benny Hinn. Com o auxílio de câmeras ocultas e testemunhas das cruzadas, os produtores do programa tentaram demonstrar a apropriação indevida de fundos, sua fabricação da verdade, e o modo com que sua equipe escolheu membros da audiência para subir ao palco para curas televisionadas. De acordo com o programa, aqueles com casos mais graves que buscam a cura são entrevistados e desclassificados, não obtendo ao menos a chance de subir ao palco. Pelo contrário, os com problemas simples são trazidos ao palco em lugar deles. Benny Hinn afirma que tem provas de médicos fidedignos de que suas curas são reais. No entanto, de acordo com o programa, nenhuma destas provas médicas foram apresentadas como evidência de suas alegações.

Em Dezembro de 2006, o ministério de Benny Hinn enviou correspondências pedindo doações para a aquisição de um novo jato Gulfstream G4SP estimando em 36 milhões de dólares, com custos de manutenção e operação por volta de 600 mil dólares por ano.

Outros fatos perturbadores sobre a organização de Benny Hinn foram as mortes ocorridas em 1998 por overdose de heroína de dois membros de seu convívio próximo, a investigação destas mortes por Mario C. Licciardello's (irmão do cantor cristão Carman), as acusações de Licciardelo e sua coincidente e estranha morte no dia anterior ao depoimento de Hinn, que resultaria na divulgação pública dos arquivos sobre Hinn. Foi feito um acordo extra-corte com a viúva de Licciardello.

Investigação do Senado americano
Em 6 de Novembro de 2007, o senador americano Chuck Grassley anunciou uma investigação do ministério de Benny Hinn pelo Comitê de Finanças do Senado dos Estados Unidos. Em uma carta ao ministério de Hinn, Grassley solicitou a liberação de informações financeiras para determinar se Hinn obteve lucro pessoal de doações. A investigação também escrutinou cinco outros pregadores: Paula White, Kenneth Copeland, Eddie L. Long, Joyce Meyer, e Creflo Dollar. Em 6 de Dezembro de 2007,prazo dado pelo senado,Hinn comunicou à imprensa que não responderia à solicitação até 2008. O ministério de Hinn posteriormente forneceu as informações, e o senador Grassley comentou que "…Benny Hinn dialogou aberta e honestamente com a equipe do comitê. Eles não só forneceram respostas para cada questão mas, em espírito de genuína cooperação, também forneceram mais informação do que o requisitado."

Mesmo diante de tantas coisas Benny Hinn continua sendo considerado um profeta de Deus,entretanto seus livros,pregações e ensinos já deram demonstrações suficientes para que o povo de Deus,acorde e se volte mais para as palavras de Jesus em Mt:7-20 "...portanto pelos seus frutos conhecereis..."

sábado, 28 de janeiro de 2012

Charles Finney



Charles Grandison Finney (Warren, 24 de Agosto de 1792 - Oberlin, 16 de Agosto de 1875) foi um pregador, professor, teólogo, abolicionista e avivalista estado-unidense, um dos líderes do Segundo Grande Despertar (Second Great Awakening).


Introduziu várias inovações no ministério religioso, tais como a censura pública e nominal de pessoas durante o sermão, a permissão da manifestação das mulheres em cultos para ambos os gêneros e outros.Era também famoso por realizar seus sermões de improviso.


Nascido numa pequena cidade do Connecticut, Finney era o mais jovem dos quinze filhos de um típico casal de fazendeiros. Frequentou a escola até os quinze ou dezesseis anos de idade, quando foi tido como capaz de lecionar nas mesmas instituições e nos mesmos moldes pelos quais fora formado. Sua grande estatura, olhar penetrante, pendor musical e espírito de liderança logo lhe granjearam o reconhecimento da comunidade.


Mais tarde ingressou como aprendiz num escritório de advocacia, onde pretendia estudar para tornar-se um advogado, em Adams, tendo resignado à profissão após sua conversão, e atendido ao chamado para tornar-se um pregador do Evangelho.


Assim, com a idade de vinte e nove anos, sob orientação do pastor George Washington Gale, formou-se ministro da Igreja Presbiteriana, embora desde o começo já tivesse muitas divergências acerca de doutrinas fundamentais pregadas por aquela denominação.


Em 1832 mudou-se para a cidade de Nova Iorque, onde pastoreou na Chatham Street Chapel, e mais tarde fundou e pastoreou no Broadway Tabernacle (atualmente chamada de Broadway United Church of Christ).


Ao largo de sua atividade como evangelizador popular, Finney envolveu-se com o movimento abolicionista.Já em 1821 negara comunhão a traficantes de escravos em suas igrejas.


Em 1835 mudou-se para Ohio onde atuou como professor de teologia e depois presidente (reitor) do Oberlin College (no período de 1851 – 1866).


Maçonaria
Antes de sua conversão Finney era um ativo membro da Maçonaria, tornando-se depois desta um forte oponente da entidade, tendo escrito um extenso livro atacando-a, intitulado "The Character, Claims, and Practical Workings of Freemasonry" ("O Caráter, Pretensões, e Funcionamento Prático da Maçonaria", numa livre tradução).


Havia alcançado o terceiro grau como Mestre Maçom, em oito anos.Veio depois a afirmar que parte de seu juramento como maçom era imoral e a Maçonaria era perigosa ao governo civil, comprovando isto com o assassinato do anti-maçom William Morgan.


Ligações externas
Sermões e livros de Finney em português
Memórias de Finney
Finney por Leonard Ravenhill e Wesley Duewel
Quem foi Charles Finney? 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Qual é a sua religião?




Tempos atrás quando iamos preencher uma ficha ou enfrentavamos uma entrevista a fim de concorrer a um novo emprego,havia a pergunta:"Qual a sua religião?"


Geralmente filhos de pais católicos ou de qualquer outra religião,diziam que eram da mesma religião de seus pais,mais isso tudo devido a tradição e ensinamento de seus pais e familiares.Mas quando se tratava de filhos de pais cristãos evangélicos,que não praticavam a palavra de Deus,a resposta era "não tenho nenhuma religião!",pois eles sabiam que dizer que é cristão implica em praticar a palavra do Senhor,pois a fé sem obras é morta,e mais Mt:7-26,27"...e aquele que ouve estas minhas palavras e as não cumpre,comparálo-ei ao homem insensato,que edificou a sua casa sobre areia,e desceu a chuva,e correram rios,e assopraram ventos,e combateram aquela casa,e caiu,e foi grande a sua queda..."


Mas as coisas mudaram,e muito,hoje os filhos de pais evangélicos que não querem saber de ter um compromisso com Deus,respondem sim a esta pergunta,dizendo-se cristãos ou evangélicos como preferem outros,mesmo sem nunca terem se convertido e nascido de novo tornando-se pela fé em Jesus uma nova criatura,conforme 2ªCo:5-17"...assim que,se alguém está em Cristo,nova criatura é,as coisas velhas já passaram eis que tudo se fez novo..."


O que vemos atualmente é um "cristianismo" nominal,que anteriormente só era visto em outras religiões,porém muitos somente por tradição familiar professam este tipo de cristianismo,divorciado das Escrituras Sagradas,sem Cristo e sem cruz,um "evangelho"sem renuncia alguma,light e flex,moldado ao gosto e preferência do "freguês",freguês porque este outro evangelho,é vendido como produto de cima de muitos púlpitos,ou melhor dizendo,de cima dos balções mercadejadores da fé.


Virou moda se auto denominar cristão ou evangélico,fazer parte,simpatizar,ou simplesmente frequentar esporadicamente alguma igreja evangélica,ser crente tornou-se "pop",é show.


Vemos a proliferação do "entretenimento gospel",da "balada gospel",de pregadores humoristas,estilo animador de platéia,integrante de alguma peça de comédia stand up,"conferencistas","avivalistas"e tantos istas,que tem realizado um deserviço ao reino de Deus,levando mais e mais pessoas a adotarem este evangelho nominal,sem vida,sem cruz e sem Cristo.


A crítica  e "julgamento" conforme  a palavra de Deus,como disse o apóstolo Paulo em 1ªCo:14-29"...e falem dois ou três profetas,e os outros julguem..." perdeu o seu lugar,e transformou-se em rebeldia aos olhos daqueles que não querem de forma alguma serem questionados,não se aceitam mais a indagação sincera e bíblica acerca de seus ensinos,entretanto tudo isso é um claro cumprimento das Escrituras Sagradas,2ªTm:4-3,4"...Porque virá tempo que em que não suportarão a sã doutrina,mas,tendo comichão nos ouvidos,amontoarão para si mestres conforme as suas próprias concupiscências,e desviarão os ouvidos da verdade,voltando às fábulas..."


E agora digo a você querido pregador,professor de escola bíblica dominical,pastor,missionário,evangelista,e obreiros em geral,que,de uma forma ou de outra propagam a palavra de Deus,atentem para as palavras do apóstolo Paulo a Timóteo nos versículos 1 e 5 do mesmo capítulo citado acima "...Conjuro-te pois,diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo,que há de julgar s vivos e mortos,na sua vinda e no seu reino,pregues a palavra,intes a tempo e fora de tempo,corrijas,repreendas,exortes,com toda longaminidade e doutrina...mas tu sê sóbrio em tudo,sofre as aflições,faze a obra de um evangelista,cumpre o teu ministério..."


                                               Gilvan P.Guimarães

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Guias cegos e o trem desgovernado!


Quando lemos a palavra de Deus notamos que sempre foi da vontade do Senhor que o seu povo fosse unido,vivendo em comunidade,expressando o segundo mandamento,de amar o próximo como a si mesmo Mt:22-39 "...e o segundo é semelhante a este:Amarás o teu próximo como a ti mesmo..."O povo de Israel apesar de ter (12) doze tribos com suas peculiaridades,eram um só povo,o "povo de Deus",a nação escolhida pelo Senhor,por isso podemos ler no Sl:133-1 "...Oh!quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união..."

No Novo Testamento continuou a mesma proposta divina de união,Jesus deixa isso claro na sua oração intercessória em Jo:17-21 "...Para que todos sejam um,como tu,ó Pai,o és em mim,e eu,em ti,que também eles sejam um em nós,para que o mundo creia que tu me enviaste...",apartir daí podemos ver a igreja primitiva vivendo em comunidade,num só propósito,adorar a Deus e testemunhar do seu amor e da ressurreição de Cristo At:2-42,47"...E perseveravam na doutrina dos apóstolos,e na comunhão,e no partir do pão,e nas orações,e em toda alma havia temor,e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos,e todos os que criam estavam juntos e tinham tudo em comum,e vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos,segundo cada um havia de mister,e,perseverando unânimes todos os dias no templo e partindo o pão em casa,comiam juntos com alegria e singeleza de coração,louvando a Deus e caindo na graça de todo o povo.e todos os dias acrescentava o Senhor À igreja aqueles que se haviam de se salvar..."e também em At:4-32,35 "...E era um o coração e a alma da multidão dos que criam,e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria,mas todas as coisas lhes eram comuns,e os apóstolos davam,com grande poder,testemunho da ressurreição do Senhor Jesus,e em todos eles havia abundante graça,não havia,pois,entre eles necessitado algum,porque todos os que possuíam herdades ou casas,vendendo-as,traziam o preço do que fora vendido e o depositavam aos pés dos apóstolos,e repartia-se a cada um,segundo a necessidade que cada um tinha..."

Nós que não eramos povo de Deus,pela fé em Jesus nos tornamos povo de Deus,1ªPe:2-9,10"...Mas vós sois a geração eleita,o sacerdócio real,a nação santa,o povo adquirido,para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz,Vós,que em outro tempo não éreis povo,mas agora sois povo de Deus,que não tínheis alcançado misericórdia,mas agora alcançastes misericórdia...",porém com o passar do tempo nossas diferenças falaram mais alto e nos fizeram criar grupos isolados e as vezes até exclusivistas,achando que a salvação de Deus pertence a alguma denominação específica,ou a alguma instituição religiosa,apesar disso Deus na sua infinita misericórdia e sabedoria,se utiliza de nossas diferenças para manifestar sua multiforme sabedoria e graça Ef:3-10 "...Para que agora,pela igreja,a multiforme sabedoria de Deus seja conhecida dos principados e potestades nos céus...",operando assim seja na igreja batista,pentecostais,tradicionais,históricas e até neopentecostais.

Desde de que tais  comunidades não rejeitem e nem neguem as doutrinas fundamentais da fé cristã,como o nascimento virginal de Jesus,a trindade,a ressurreição corpórea de Jesus,a inerrância da palavra de Deus etc...coisas que são inegociáveis e inquestionáveis,doutrinas que apesar de expressões diversas da fé cristã,não podem ser mudadas ou tidas como propriedade exclusiva de alguma denominação,todas elas apesar de suas diferenças precisam concordar nestas questões,porque esta escrito em       2ªPe:1-20,21"...sabendo primeiramente isto:que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação,porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum,mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo..."

Isso posto,necessitamos expor o erro que diversos pastores presidentes de grandes denominações respeitadas no passado por sua postura e história no cenário cristão e da igreja,tem tido nestes últimos dias da igreja de Cristo na terra,no princípio alguns com "boas intenções" de interagir com outras denominações,se esqueceram que a união pedida a Deus por Jesus em sua oração intercessória descrita em Jo:17-21,já citado acima, não se resumia apenas em alianças políticas,religiosas e denominacionais,como temos visto em algumas convenções e conselhos de pastores,mas se referia a uma união espiritual de coração,propósito,mente e vontade, baseada na palavra de Deus,na fé em Cristo,no amor a Ele,na separação do mundo caído,na santificação pela verdade bíblica e obediência  a ela,e o ardente desejo de anunciar a salvação de Deus aos perdidos.

Ao invés disso o que tem ocorrido no meio cristão,é exatamente o que aconteceu com Rei Salomão,admirado e motivo de inspiração para muitos destes líderes,devido sua riqueza,prosperidade e sabedoria,mas que para manter o seu "status" e reino realizou inúmeras alianças políticas com reis pagãos,por interesses nada espirituais,resultando em sua queda e idolatria,levando o Reino unificado de Israel a divisão passando a ser Reino Norte(Israel) e Reino Sul(Judá),leia em  1ºRs:11.

Cada vez mais acontecem alianças de líderes cristãos com emissoras de rádio e de televisão,gravadoras,partidos políticos,instituições religiosas e com líderes de seitas abertamente contrárias aos princípios da palavra de Deus,e agimos como se nada estivesse acontecendo.

Com estas atitudes cantores(as),pregadores(as),pastores(as) e líderes cristãos em geral,passam a mensagem e fazem o povo de Deus,assim como os demais que desconhecem as Escrituras Sagradas,que todo caminho conduz a Deus,que,se canta ou fala em nome de Deus,é de Deus,e que toda religião nos aproxima do Senhor,daí se dá o motivo do título acima:"Guias cegos e o trem desgovernado!".

Estão totalmente cegos estes líderes,eles não conseguem enchergar os ardis de satanás por de trás do ecumenismo e sincretismo religioso,cumprem-se neles as palavras de Jesus em Mt:15-14"...Deixai-os,são condutores cegos,ora,se um cego guiar outro cego,ambos cairão no buraco..."

Se o povo não acordar e deixar de ser manipulado por supostos "homens e mulheres de Deus",caíram um abismo sem fim,de mentira,engano,heresias,disputa de poder e corrução,como já tem acontecido em muitas denominações.

Não podemos nos omitir,como disse o pastor batista,Martin Luther King Junior:"O que me preocupa não é o grito dos maus,e sim o silêncio dos bons",precisamos tocar a trombeta em Sião,e conclamar o povo ao arrependimento  
Jl:2-1"...Tocai a trombeta em Sião e clamai em alta voz no monte da minha santidade,pertubem-se todos os moradores da terra,porque o dia do Senhor vem,ele está perto...12,13...Ainda assim,agora mesmo diz o Senhor:Convertei-vos a mim de todo o vosso coração,e isso com jejuns,e com choro,e com pranto,e rasgai o vosso coração,e não as vossas vestes,e convertei-vos ao Senhor,vosso Deus,porque ele é misericordioso,e compassivo,e tardio em irar-se,e grande em benefiência,e se arrepende do mal...15,17...tocai a buzina em Sião,santificai um jejum,proclamai um dia de proibição,congregai o povo,santificai a congregação,ajuntai os anciãos,congregai os filhinhos e os que mamam,saia o noivo da sua recâmara,e a noiva,do seu tálamo,chorem os ministros do Senhor,entre o alpendre e o altar,e digam:Poupa o teu povo,ó Senhor,e não entregues a tua herança ao opróbrio,para que as nações façam escárnio dele,porque diriam entre os povos:Onde está o seu Deus?..."

É hora de pararmos de brincadeiras,sairmos do comodismo e apátia,escondidos atrás de uma espiritualidade superficial,fria e doentia,e buscarmos um genuíno avivamento,gerado pela palavra de Deus,no nome de Jesus,na unção do seu Espírito,um avivamento Bíbliocêntrico e Cristocêntrico,que traga santidade,fome e zelo pela palavra do Senhor,conversão,quebrantamento,arrependimento e salvação,a começar por nós mesmos e pelos púlpitos de nossas igrejas.

A Deus seja a glória!
                                  Gilvan P.Guimarães

                                     

domingo, 22 de janeiro de 2012

Judaísmo


Judaísmo (em hebraico: יהדות, Yahadút) é uma das três principais religiões abraâmicas, definida como a "religião, filosofia e modo de vida" do povo judeu.Originário da Bíblia Hebraica (também conhecida como Tanakh) e explorada em textos posteriores, como o Talmud, é considerado pelos judeus religiosos como a expressão do relacionamento e da aliança desenvolvida entre Deus com os Filhos de Israel. De acordo com o judaísmo rabínico tradicional, Deus revelou as suas leis e mandamentos a Moisés no Monte Sinai, na forma de uma Torá escrita e oral.Esta foi historicamente desafiada pelo caraítes, um movimento que floresceu no período medieval, que mantém vários milhares de seguidores atualmente e que afirma que apenas a Torá escrita foi revelada.Nos tempos modernos, alguns movimentos liberais, tais como o judaísmo humanista, podem ser considerado não-teísta.


O judaísmo afirma uma continuidade histórica que abrange mais de 3.000 anosÉ uma das mais antigas religiões monoteístas e a mais antiga que sobrevive até os dias atuais.Os hebreus,ou israelitas já foram referidos como judeus nos livros posteriores ao Tanakh, como o Livro de Ester, com o termo judeus substituindo a expressão "Filhos de Israel."Os textos, tradições e valores do judaísmo foram fortemente influenciados mais tarde por outras religiões abraâmicas, incluindo o cristianismo, o islamismo e a Fé Bahá'í.Muitos aspectos do judaísmo também foram influenciados, direta ou indiretamente, pela ética secular ocidental e pelo direito civil.


Os judeus são um grupo etno-religioso e incluem aqueles que nasceram judeus e foram convertidos ao judaísmo. Em 2010, a população judaica mundial foi estimada em 13,4 milhões, ou aproximadamente 0,2% da população mundial total. Cerca de 42% de todos os judeus residem em Israel e cerca de 42% residem nos Estados Unidos e Canadá, com a maioria dos vivos restantes na Europa.O maior movimento religioso judaico é o judaísmo ortodoxo (judaísmo haredi e o judaísmo ortodoxo moderno), o judaísmo conservador e o judaísmo reformista. A principal fonte de diferença entre esses grupos é a sua abordagem em relação à lei judaica.O judaísmo ortodoxo sustenta que a Torá e a lei judaica são de origem divina, eterna e imutável, e que devem ser rigorosamente seguidas.Judeus conservadores e reformistas são mais liberais, com o judaísmo conservador, geralmente promovendo uma interpretação mais "tradicional" de requisitos do judaísmo do que o judaísmo reformista. A posição reformista típica é de que a lei judaica deve ser vista como um conjunto de diretrizes gerais e não como um conjunto de restrições e obrigações cujo respeito é exigido de todos os judeus.Historicamente, tribunais especiais aplicaram a lei judaica; hoje, estes tribunais ainda existem, mas a prática do judaísmo é na sua maioria voluntária.A autoridade sobre assuntos teológicos e jurídicos não é investida em qualquer pessoa ou organização, mas nos textos sagrados e nos muitos rabinos e estudiosos que interpretam esses textos.


Origem e história do judaísmo
A história do judaísmo é a história de como se desenvolveu a religião principal da comunidade judaica que, ainda que não seja unificada,contém princípios básicos que a distingue de outras religiões. De acordo com a visão religiosa o judaísmo é uma religião ordenada pelo Criador através de um pacto eterno com o patriarca Abraão e sua descendência. Já os estudiosos crêem que o judaísmo seja fruto da fusão e evolução de mitologias e costumes tribais da região do Levante unificadas posteriormente mediante a consciência de um nacionalismo judaico.


Ainda que seja intimamente relacionada à história do povo judeu, a história do judaísmo se distingue por enfatizar somente a evolução da religião e como esta influenciou o povo judeu e o mundo.


Ramificações do judaísmo: Religiosidade judaica.
Nos dois últimos séculos, a comunidade judaica dividiu-se numa série de denominações; cada uma delas tem uma diferente visão sobre que princípios deve um judeu seguir e como deve um judeu viver a sua vida. Apesar das diferenças, existe uma certa unidade nas várias denominações.


judaísmo rabínico, surgido do movimento dos fariseus após a destruição do Segundo Templo, e que aceita a tradição oral além da Torá escrita, é o único que hoje em dia é reconhecido como judaísmo, e é comumente dividido nos seguintes movimentos:
-Judaísmo ortodoxo :considera que a Torá foi escrita por Deus que a ditou a Moisés, sendo as suas leis imutáveis. Os judeus ortodoxos consideram o Shulkhan Arukh (compilação das leis do Talmude do século XVI, pelo rabino Yosef Karo) como a codificação definitiva da lei judaica. O judaísmo ortodoxo exprime-se informalmente através de dois grupos, o judaísmo moderno ortodoxo e o judaísmo haredi. Esta última forma é mais conhecida como "judaísmo ultra ortodoxo", mas o termo é considerado ofensivo pelos seus adeptos. O judaísmo chassídico é um subgrupo do judaísmo haredi.
-Judaísmo conservador:fora dos Estados Unidos é conhecido por judaísmo Masorti. Desenvolveu-se na Europa e nos Estados Unidos no século XIX, em resultado das mudanças introduzidas pelo Iluminismo e a Emancipação dos Judeus. Caracteriza-se por um compromisso em seguir as leis e práticas do judaísmo tradicional, como o Shabat e o cashrut, uma atitude positiva em relação à cultura moderna e uma aceitação dos métodos rabínicos tradicionais de estudo das escrituras, bem como o recurso a modernas práticas de crítica textual. Considera que o judaísmo não é uma fé estática, mas uma religião que se adapta a novas condições. Para o judaísmo conservador, a Torá foi escrita por profetas inspirados por Deus, mas considera não se tratar de um documento da sua autoria.
-Judaísmo reformista:formou-se na Alemanha em resposta ao Iluminismo. Rejeita a visão de que a lei judaica deva ser seguida pelo indivíduo de forma obrigatória, afirmando a soberania individual sobre o que observar. De início este movimento rejeitou práticas como a circuncisão, dando ênfase aos ensinamentos éticos dos profetas; as orações eram realizadas na língua vernácula. Hoje em dia, algumas congregações reformistas voltaram a usar o hebraico como língua das orações; a brit milá é obrigatória e a cashrut, estimulada.
-Judaísmo reconstrucionista: formou-se entre as décadas de 20 e 40 do século XX por Mordecai Kaplan, um rabino inicialmente conservador que mais tarde deu ênfase à reinterpretação do judaísmo em termos contemporâneos. À semelhança do judaísmo reformista não considera que a lei judaica deva ser suprema, mas ao mesmo tempo considera que as práticas individuais devem ser tomadas no contexto do consenso comunal.


Para além destes grupos existem os judeus não praticantes, ou laicos, judeus que não acreditam em Deus mas ainda assim mantêm culturalmente costumes judaicos; e o judaísmo humanístico, que valoriza mais a cultura e história judaica.


Doutrinas do judaísmo
Surgiram variadas formulações das crenças judaicas, a maioria das quais com muito em comum entre si, mas divergentes em vários aspectos. Uma comparação entre várias dessas formulações mostra um elevado grau de tolerância pelas diferentes perspectivas teológicas. O que se segue é um sumário das crenças judaicas. Uma discussão mais detalhada destas crenças, acompanhada por uma discussão sobre as suas origens, pode ser encontrada no artigo sobre os princípios de fé judaicos.


Monoteísmo
O princípio básico do judaísmo é a unicidade absoluta de YHWH como Deus e criador, onipotente, onisciente, onipresente, que influencia todo o universo, mas que não pode ser limitado de forma alguma (o que carateriza em idolatria, o pecado mais mortal de acordo com a Torá). A afirmação da crença no monoteísmo manifesta-se na profissão de fé judaica conhecida como Shemá. Assim qualquer tentativa de politeísmo é fortemente rechaçada pelo judaísmo, assim como é proibido seguir ou oferecer prece a outro que não seja YHWH.
Conforme o relacionamento de YHWH com Israel, o judaísmo enfatiza certos aspectos da divindade chamando-o por títulos diferenciados.


O judaísmo posterior ao exílio no entanto assumiu a existência de uma corte espiritual na qual Deus seria uma espécie de rei, o qual controlaria seres para execução de sua vontade (anjos). Esta visão era aceita pelos fariseus e passada para o posterior judaísmo rabínico, mas no entanto desprezada pelos saduceus.


A Revelação
O judaísmo defende uma relação especial entre Deus e o povo judeu, manifesta através de uma revelação contínua de geração a geração. O judaísmo crê que a Torá é a revelação eterna dada por Deus aos judeus. Os judeus rabinitas e caraítas também aceitam que homens através da história judaica foram inspirados pela profecia, sendo que muitas das quais estão explícitas nos Neviim e nos Kethuvim. O conjunto destas três partes formam as Escrituras Hebraicas conhecidas como Tanakh.


A profecia dentro do judaísmo não tem o caráter exclusivamente adivinhatório como assume em outras religiões, mas manifestava-se na mensagem da Divindade para com seu povo e o mundo, que poderia assumir o sentido de advertência, julgamento ou revelação quanto à Vontade da Divindade. Esta profecia tem um lugar especial desde o princípio do mosaísmo, seguindo pelas diversas escolas de profetas posteriores (que serviam como conselheiros dos reis) e tendo seu auge com a época dos dois reinos. Oficialmente se reconhece que a época dos profetas encerra-se na época do exílio babilônico e do retorno a Judá. No entanto o judaísmo reconheceu diversos profetas durante a época do Segundo Templo, e durante o posterior período rabínico.


Metafísica
Conceitos de vida e morte
O entendimento dos conceitos de corpo, alma e espírito no judaísmo varia conforme as épocas e as diversas seitas judaicas. O Tanach não faz uma distinção teológica destes, usando o termo que geralmente é traduzido como alma (néfesh) para se referir à vida e o termo geralmente traduzido como espírito (ruakh) para se referir a fôlego. 


Deste modo, as interpretações dos diversos grupos são muitas vezes conflitantes, e muitos estudiosos preferem não discorrer sobre o tema.


Ressurreição e a vida além-morte
 Morte no judaísmo
O Tanach, excetuando alguns pontos poéticos e controversos, jamais faz referência a uma vida além da morte, nem a um céu ou inferno, pelo que os saduceus posteriormente rejeitavam estas doutrinas. Porém após o exílio em Babilônia, os judeus assimilaram as doutrinas da imortalidade da alma, da ressurreição e do juízo final, e constituíam em importante ensino por parte dos fariseus.


Nas atuais correntes do judaísmo, as afirmações sobre o que acontece após a morte são postulados e não afirmações, e varia-se a interpretação dada ao que ocorre na morte e se existe ou não ressurreição. A maioria das correntes crê em uma ressurreição no mundo vindouro (Olam Habá), incluindo os caraítas, enquanto outra parcela do judaísmo crê na reencarnação, e o sentido do que seja ressurreição ou reencarnação varia de acordo com a ramificação.


Cabála
Cabála é o nome dado ao conhecimento místico esotérico de algumas correntes do judaísmo, que defende interpretação do universo, de Deus e das escrituras através de suas naturezas divinas.


Quem é considerado judeu
A lei judaica considera judeu todo aquele que nasceu de mãe judia ou se converteu de acordo com essa mesma lei, segundo o judaísmo rabínico. Algumas ramificações como o Reformismo e o Reconstrucionismo aceitam também a linhagem patrilinear, desde que o filho tenha sido criado e educado em meio judaico.


Um judeu que deixe de praticar o judaísmo e se transforme num judeu não-praticante continua a ser considerado judeu. Um judeu que não aceite os princípios de fé judaicos e se torne agnóstico ou ateu também continua a ser considerado judeu.


No entanto, se um judeu se converte a uma outra religião, ou ainda, que se afirme "judeu messiânico" (ramificação protestante que defende Jesus como o messias para os judeus) perde o lugar como membro da comunidade judaica tradicional e transforma-se num apóstata. Segundo a tradição, a sua família e amigos tomam luto por ele, pois para um judeu abandonar a religião é como se morresse (nem sempre isto ocorre, mas a pessoa é tida como alguém não pertencente à comunidade). Esta pessoa, caso pretenda retornar ao judaísmo, não precisa se converter, de acordo com a maior parte das autoridades em lei judaica, mas abjurar das antigas práticas relativas às outras fés.


As pessoas que desejam se converter ao judaísmo devem aderir aos princípios e tradições judaicas. Os homens têm de passar pelo ritual do brit milá (circuncisão). Qualquer converso tem de passar ainda pelo ritual da mikvá ou banho ritual. Os judeus ortodoxos reconhecem apenas conversões feitas por seus tribunais rabínicos, seja em Israel ou em outros locais. As comunidades reformistas e liberais também exigem a adesão aos princípios e tradições judaicos, o brit milá e a mikvá, de acordo com os critérios estipulados em cada movimento.


Enquanto as conversões autorizadas por tribunais rabínicos ortodoxos são aceitas como válidas por todas as correntes do judaísmo, aquelas feitas de acordo com as correntes Reformista ou Conservadora são aceitas apenas no Estado de Israel e nas comunidades judaicas não-ortodoxas no mundo inteiro (mais de 80% dos judeus do planeta), mas rejeitadas pelo movimento ortodoxo.


Ciclo de vida judaico
Brit milá - As boas-vindas dos bebés do sexo masculino à aliança através do ritual da circuncisão.
Zeved habat - As boas-vindas dos bebés do sexo feminino na tradição sefardita.
B'nai Mitzvá - A celebração da chegada de uma criança à maioridade, e por se tornar responsável, daí em diante, por seguir uma vida judaica e por seguir a halakhá.


Casamento judaico
Shiv'á - O judaísmo tem práticas de luto em várias etapas. À primeira etapa (observada durante uma semana) chama-se shiv'á, à segunda (observada durante um mês) chama-se sheloshim e, para aqueles que perderam um dos progenitores, existe uma terceira etapa, a avelut yod bet chódesh, que é observada durante um ano.


Vida comunitária
Vida comunitária judaica é o nome dado à organização das diferentes comunidades judaicas no mundo. Há variações de locais e costumes mas geralmente as comunidades contam com um sistema de regras comunais e religiosas, um conselho para julgamento e um centro comunal com local para estudo. No entanto, a família é considerada o principal elemento da vida comunitária judaica, o que ao lado do mandamento de Crescei e multiplicai leva ao desestímulo de práticas ascéticas como o celibato apesar da existência através da história de algumas seitas judaicas que promovessem esta renúncia.


Sinagoga
A sinagoga é o local das reuniões religiosas da comunidade judaica, hábito adquirido após a conquista de Judá pela Babilônia e a destruição do Templo de Jerusalém. Com a inexistência de um local de culto, cada comunidade desenvolveu seu local de reuniões, que após a construção do Segundo Templo tornou-se os centros de vida comunitária das comunidades da Diáspora. Na estrutura da sinagoga destaca-se o rabino, líder espiritual dentro da comunidade judaica e o chazan (cantor litúrgico).


Cherem
O Chérem é a mais alta censura eclesiástica na comunidade judaica. É a exclusão total da pessoa da comunidade judaica. Excepto em casos raros que tiveram lugar entre os judeus ultra-ortodoxos, o cherem deixou de se praticar depois do Iluminismo, quando as comunidades judaicas locais perderam a autonomia de que dispunham anteriormente e os judeus foram integrados nas nações gentias em que viviam.


Cultura judaica
Cultura judaica lida com os diversos aspectos culturais das comunidades judaicas, oriundos da prática do judaísmo, de sua integração aos diversos povos e culturas no mundo, assim como assimilação dos costumes destes. Entre os principais aspectos da cultura judaica podemos enfatizar os idiomas, as vestimentas e a alimentação (Cashrut).


Vestimentas
Kipá ,símbolo distintivo usado principalmente pelos judeus rabínicos como Temor a D-us
O judaísmo possui algumas tradições religiosas e culturais em relação à vestimentas, dentre as quais podemos destacar:
Kipá
Tefilin
Tzitzit


Calendário judaico
Baseados na Torá a maior parte das ramificações judaicas segue o calendário lunar. O calendário judaico rabínico é contado desde 3761 a.C. O Ano Novo judaico, chamado Rosh Hashaná (em hebraico ראש השנה, literalmente "cabeça do ano") é o nome dado ao ano-novo no judaísmo)., acontece no primeiro ou no segundo dia do mês hebreu de Tishrei, que pode cair em setembro ou outubro. Os anos comuns, com doze meses, podem ter 353, 354 e 355 dias, enquanto os bissextos, de treze meses, 383, 384 ou 385 dias. o calendario judaico começa a ser contado em 7 de outubro de 3760 a.C.que para os judeus foi a data da criação do mundo.


Diversas festividades são baseados neste calendário: pode-se dar ênfase às festividades de Rosh Hashaná, Pessach, Shavuót, Yom Kipur e Sucót. As diversas comunidades também seguem datas festivas ou de jejum e oração conforme suas tradições. Com a criação do Estado de Israel diversas datas comemorativas de cunho nacional foram incorporadas às festividades da maioria das comunidades judaicas.


Língua hebraica
O hebraico (também chamado לשון הקודש Lashon haKodesh ("A Língua Sagrada") ) é o principal idioma utilizado no judaísmo utilizado como língua litúrgica durante séculos. Foi revivido como um idioma de uso corrente no século XIX e utilizado atualmente como idioma oficial no Estado de Israel. No entanto diversas comunidades judaicas utilizam outros idiomas cuja origem em sua maioria surgem da mistura do hebraico com idiomas locais (ver Línguas judaicas).


Crença messiânica e escatologia judaica
Escatologia judaica refere-se às diferentes interpretações judaicas dadas aos temas relacionados ao futuro: ainda que se acreditarmos na Torá este tema não seja tão desenvolvido no judaísmo primitivo após o retorno do Exílio em Babilônia desenvolveu-se baseado no profetismo e no nacionalismo judaico conceitos que iriam formar a base da escatologia judaica. Entre estes temas principais podemos nomear os conceitos sobre o Messias e o Olam Habá (mundo vindouro) no qual todas as nações submeter-se-iam a YHWH e a Torá e na qual Israel ocuparia um lugar de proeminência.


Messias
Dentro do judaísmo, a doutrina do Messias é um assunto que pode variar de ramificação para ramificação. Historicamente diversos personagens foram chamados de Messias, do hebraico ungido, que não assume o mesmo sentido habitual do cristianismo como um "ser salvador e digno de adoração" . Até mesmo o conceito do Messias não aparece na Torá, e por isto mesmo recebe interpretações diferentes de acordo com cada ramificação.


A maior parte dos judeus crê no Messias como um homem judeu, filho de um homem e de uma mulher, (em algumas ramificações é considerado que viria da tribo de Yehudá e da descendência do rei David, uma herança do sentimento nacionalista que regulou a vida judaica pós-exílio) que reinará sobre Israel, reconstruirá a nação fazendo com que todos os judeus retornem à Terra Santa e unirá os povos em uma era de paz e prosperidade sob o domínio de YHWH.


Algumas ramificações judaicas (reformistas) creem no entanto que a era messiânica não envolva necessariamente uma pessoa, mas sim que se trate de um período de paz, prosperidade e justiça na humanidade.Dão por isso particular importância ao conceito de "tikkun olam", "reparar o mundo", ou seja, a prática de uma série de actos que conduzem a um mundo socialmente mais justo.


Literatura do judaísmo
Os diversos eventos da história judaica levaram a uma valorização do estudo e da alfabetização dos membros da comunidade judaica. Na Diáspora a busca de conexão com o judaísmo e a busca de não-assimilação com os costumes gentílicos levaram a uma ênfase na necessidade da educação e alfabetização desde a infância, pelo que na maior parte das comunidades judaicas o analfabetismo é praticamente inexistente. Este pensamento levou à criação de uma vasta literatura principalmente de uso religioso.


Dentro do judaísmo, a escritura mais importante é a Torá, que seria o livro contendo o conjunto de histórias da origem do mundo, do homem e do povo de Israel, assim como os mandamentos de obediência a Deus. Para a maior parte das ramificações judaicas, acrescenta-se a história de Israel e as palavras dos profetas israelitas até a construção do Segundo Templo, com sua literatura relacionada, que compiladas na época do retorno de Babilônia, constituíram o que conhecemos como Tanakh, conhecido pelos não-judeus como Antigo Testamento.


Os judeus rabinitas creem que Moisés recebeu além da Torá escrita, uma tradição oral que serviria como um complemento da primeira, e que seria passada de geração à geração desde Moisés, e que viria a ser compilada no século IV d.C. como o Talmude. Os judeus caraítas recusam estes textos .
Cada ramificação tem seus próprios textos e livros.


Literatura rabínica
O Mishná com comentários.
Os Talmudes de Jerusalém e Babilónico e respectivos comentários.
O Toseftá.
O Midrash de Halakhá e de Aggadá.
Códigos de Lei e Costume Judaicos.
A Mishné Torá com comentários.
O Tur com comentários.
O Shulkhan Arukh com comentários.
Responsa.
Pensamento e ética judaicas.
Filosofia judaica.
Ética judaica e Movimento mussar.
Cabalá.
Judaísmo Chasídico / Hassidismo.
Poesia judaica clássica (Piyyut).
Liturgia judaica, incluindo o Siddur.


Judaísmo e o mundo
O judaísmo não é atualmente uma religião proselitista, ainda que no passado já tenha efetuado missões deste tipo. Mais precisamente apenas o patriarca Avraham o fazia, após se tornou uma prática proibida. Atualmente o judaísmo aceita a pluralidade religiosa, e prega a obrigação dos cumprimentos da Torá apenas ao povo judeu. No entanto defende que certos mandamentos (chamados de Leis de Noé, devido à terem sido entregues por Deus a Noé depois do Dilúvio), devem ser seguidas por toda a vida.


Judaísmo e Cristianismo
Apesar do Cristianismo defender uma origem judaica, o judaísmo considera o cristianismo uma religião pagã. Apesar da existência de judeus convertidos ao Cristianismo e outras religiões, não existe nenhuma forma de judaísmo que aceite as doutrinas do Cristianismo como a divindade de Jesus ou a crença em seu caráter messiânico (ver Religiosidade judaica e Judaísmo messiânico). Algumas ramificações tentaram ver Jesus como um profeta ou um rabino famoso, mas hoje esta visão também é descartada pela maioria dos judeus.


Desde o Holocausto, deram-se muitos passos no sentido da reconciliação entre alguns grupos cristãos e o povo judeu. O artigo sobre a reconciliação entre judeus e cristãos estuda este assunto.
Tentativas por parte de grupos religiosos cristãos (principalmente de origem evangélica) de conversão ao judaísmo são desprezadas e condenadas pelos grupos religiosos judaicos.


Judaísmo e islamismo
O islamismo toma diversas de suas doutrinas do judaísmo, sendo que as duas religiões mantêm seu intercâmbio religioso desde a época de Maomé, com períodos de tolerância e intolerância de ambas as partes.


É especialmente significativo o período conhecido como Idade de Ouro da cultura judaica, entre 900 a 1200 na Espanha muçulmana. Também deve enfatizar-se o atual conflito entre parte da população muçulmana e os judeus devido à questão do controle de Jerusalém e outros pontos políticos, históricos e culturais.


O islão reconhece os judeus como um dos povos do Livro, apesar de acreditarem que os judeus sigam uma Torá corrompida. Já o judaísmo não crê em Maomé como profeta e não aceitam diversos mandamentos do islão.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Judaização da Igreja Cristã


Escrita pelo apóstolo Paulo,a carta aos Gálatas foi uma resposta aos mestres judeus convertidos aos cristianismo,que apesar disso estavam transtornando o evangelho de Cristo com seus ensinos,chamada pelos estudiosos de galacionismo,ou simplesmente judaizantes este grupo de judeus estavam ensinando que era preciso a observação da lei mosaica,a prática da circuncisão,assim como a celebração de certas festas e certos dias,para que fossem salvos realmente e mantivessem comunhão com Deus.

Paulo combateu severamente estes "mestres" judaizantes,e até mesmo o apóstolo Pedro foi repreendido por ele devido sua conduta tanto entre os judeus quanto com gentios,Gl:2-11,16"...E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível.Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão.E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação.Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?Nós somos judeus por natureza, e não pecadores dentre os gentios.Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada..."

Precisamos fazer como o apóstolo Paulo e combater estes falsos mestres  e seus ensinos heréticos,que não passam de outro evangelho.Gl:1-6,9 "...Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho;O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo.Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema.Assim, como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes, seja anátema..."Paulo se maravilhou com aqueles irmãos que passaram tão depressa para outro evangelho,confesso que anteriormente eu também me surpreendia,entretanto tenho entendido o porque de tantos cristãos aceitarem estes modismos heréticos,um judaísmo travestido de um cristianismo puro,genuíno e bíblico,onde é preciso guardar a lei,para se obter as bençãos de Deus.

Vemos acomodados a introdução de objetos judeus ao culto cristão,para meio que fortalecer ou reforçar o poder e a presença de Deus,usam-se o menorá,mais conhecido como candelabro,a bandeira de Israel,réplicas da arca da aliança em cima dos púlpitos,títulos como sacerdotes e profetas,para se apoderarem de uma autoridade extra bíblica,tem um agora que se alto intitulou o patriarca,um absurdo,o uso  exagerado do óleo ungido,ou "da unção",tem um pastor aí que até
tomou um banho de óleo,12 litros foram derramados em sua cabeça,detalhe em cima do púlpito,e o povo uh,aplaudiu de pé,não posso deixar de citar o shofar,aquele instrumento feito de cifre,eu já vi sendo usados em alguns cultos para ser tocado e o povo "receber" o Espírito Santo e começar a profetizar,e o pior que o povo adora estas besteiras,e sai do culto dizendo:"Você viu que unção,que palavra!"

Isso tudo não é a causa,e sim o efeito,é o sintoma da enfermidade espiritual que tem atingido a muitos,falta do conhecimento da palavra de Deus,falta do exame minucioso das escrituras Sagradas,vejam o que Deus diz em Os:4-6 "...O meu povo foi destruído,porque lhe faltou o conhecimento..."e mais na frente Os:6-3"...conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor...".O próprio Jesus falou que devemos examinar as escrituras,Jo:5-39 "...examinais as Escrituras porque vós cuidais ter nelas a vida eterna,e são elas que de mim testificam..." e mais na frente ele diz,Jo:8-32"...conhecereis a verdade,e a verdade vos libertará..."

Sem o conhecimento da palavra de Deus o povo não pode descartar aquilo que não provêm do Senhor,porque não tem discernimento espiritual,então aceitam tudo o que falam,o apóstolo Paulo disse que enquanto um profeta fala outros juguem,e julguem a profecia,para ver se vem de Deus ou não,1ªCo:14-29,precisamos fazer como ele disse também em 1ªTs:5-21,22"...examinai tudo,retende o bem,abstende-vos de toda aparência do mal..."  

Oremos  ao Senhor da seara que levante obreiros fiéis a exposição de sua Santa Palavra,e que tenham temor do Senhor,Ef:4-14"...para que não sejamos mais meninos inconstantes,levados em roda por todo vento de doutrina,pelo engano de homens que,com astúcia,enganam fraudulosamente..."pois não precisamos voltarmos ao judaísmo para nossos cultos ficarem mais "ungidos",e muito menos guardarmos a lei mosaica,com seus rituais e ordenanças,estamos na graça de Deus,Ef:2-8"...porque pela graça sois salvos,por meio da fé,e isto não vem de vós,é dom de Deus,não vem das obras,para que ninguém se glorie..." estamos numa nova dispensação,um novo concerto,uma nova aliança,um novo pacto,uma nova vida em Cristo Jesus nosso Senhor,nosso novo e vivo caminho.

       Aleluias,glórias a Deus nas alturas para sempre!
                            Gilvan P.Guimarães