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domingo, 25 de novembro de 2012

Russell Shedd-fundador das Edições Vida Nova



Russell Shedd nasceu na Bolívia,na cidade de Aiquileno dia 10 de Novembro de 1929,onde seus pais, Leslie Martin e Della Johnston eram missionários entre os índios. Aos cinco anos Shedd esteve pela primeira vez nos Estados Unidos, onde completou seus estudos e graduou-se em teologia pela Wheaton College. Diplomou-se Ph.D  em Novo Testamento  pela Universidade de Edimburgo,Escócia.
De volta aos EUA, serviu durante cerca de um ano como pastor interino e logo foi aceito como missionário pela Missão Batista Conservadora, indo trabalhar em Portugal  por um curto período. Após, transferiu-se definitivamente para o Brasil em 1962, estabelecendo-se definitivamente em São Paulo, onde fundou as Edições Vida Nova  há mais de 40 anos, tendo lecionado na Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Em 1957, casou-se com Patrícia, com quem tem 5 filhos.
Atualmente, Shedd é Presidente Emeríto da Vida Nova e consultor da Shedd Publicações e viaja pelo Brasil e exterior ministrando em conferências, igrejas, seminários e faculdades de Teologia.
É autor de vários livros, dentre os quais estão A Justiça Social e a Interpretação da Bíblia, Disciplina na Igreja, A Escatologia do Novo Testamento,A Solidariedade da Raça, Justificação, A Oração e o Preparo de Líderes Cristãos, Fundamentos Bíblicos da Evangelização,Teologia do Desperdício, Criação e Graça: reflexão sobre as revelações de Deus, todos publicados pelas Edições Vida Nova ou pela Shedd publicações.Além disso, é editor responsável pelos comentários da Bíblia Shedd / Bíblia Vida Nova e foi membro da comissão de tradutores para o português brasileiro da Bíblia NVI (Nova Versão Internacional), uma das mais reconhecidas traduções protestantes da Bíblia em português.
Shedd defende a autoridade suprema e inspirada da Bíblia, sendo esta a única revelação fidedigna de Deus, pelo que postula que "a Bíblia é a palavra de Deus".

terça-feira, 13 de novembro de 2012

David Livingstone-e seu coração africano!


David Livingstone foi um pastor que nasceu em Blantyre,na Escócia, em 19 de Março de 1813,faleceu na aldeia do Chefe Chitambo,Rodésia do Norte,no dia 1 de Maio de 1873. Aos 10 anos começou a trabalhar na fábrica local de algodão, com aulas na escola à noite. Em 1834, perante os apelos da Igreja Presbiteriana, que queria mandar missionários para a China, decidiu preparar-se para assumir essa função. Em 1836, ele começou a estudar grego, medicina e teologia em Glasgow, na Escócia e decidiu tornar-se um missionário médico. Em 1841, ele foi colocado à beira do deserto do Kalari,na África Austral. Em 1845, ele se casou com Mary Moffat filha de um colega missionário.
Livingstone sentiu-se fascinado pela missão de chegar a novos povos no interior da África e apresentá-los ao cristianismo, bem como libertá-los de escravidão. Foi isso que inspirou suas explorações. Em 1849 e 1851, ele viajou por todo o deserto de Kalahari, na segunda visita ao rio Zambeze. Em 1842, ele começou uma expedição de quatro anos para encontrar uma rota a partir do Alto Zambeze à costa. Esta enorme expedição contribuiu para o preenchimento das lacunas do conhecimento ocidental sobre a África central e do sul. Em 1855, Livingstone descobriu uma espetacular catarata ou cachoeira, a qual ele chamou de Victoria Falls (em português: Cataratas Vitória). Ele ainda chegou à foz do Rio Zambeze sobre o Oceano Índico, em Maio de 1856, tornando-se o primeiro europeu a atravessar a largura da África meridional.
David Livingstone não foi o primeiro, mas com certeza o maior explorador da África. Quando embarcou pela primeira vez para o continente negro, em 1841, pretendia atuar principalmente como missionário. Constatou logo que as missões em território pouco povoado não seriam promissoras, se não viajasse muito e visitasse os "selvagens" – como os negros eram chamados pelos colonizadores. Ao todo, ele percorreu 48 mil quilômetros em terras africanas. Numa aventura de mais de 15 anos, atravessou duas vezes o deserto do Kalahari, navegou o Rio Zambeze de Angola até Moçambique, procurou as fontes do rio Nilo, descobriu as cataratas Vitória e foi o primeiro europeu a atravessar o lago Tanganica.Cruzou Uganda, a Tanzânia e o Quênia. Andava a pé, em carros de boi e em canoas. Nas aldeias, tratava dos doentes, conquistando assim a amizade dos nativos.
Combateu, desde o início, o tráfico de escravos que, embora proibido no império britânico desde 1833, ainda era praticado pelos portugueses e árabes. O objetivo de Livingstone era levar o livre comércio, o cristianismo e a civilização para o interior do continente africano. No entanto, mesmo apesar de ser contra a escravidão, David Livingstone se valia da "ajuda" dos nativos até mesmo para carregá-lo nos braços durante as suas viagens.
Descobertas
Durante sua atividade missionária, ele ouvira falar de regiões frutíferas além do deserto de Kalahari. Em 1849, partiu com a família e um amigo em direção ao norte. Enfrentou o calor inclemente e a escassez de água do deserto, até descobrir o lago Ngami – seu primeiro êxito de descobridor. De 1852 a 1856, viajou pelo rio Zambeze, cruzando quase todo continente africano, de leste a oeste.
De volta à Inglaterra, Livingstone publicou, em 1857, o livro “Viagens missionárias e pesquisas na África do Sul”,que virou bestseller. Famoso, passou a trabalhar para o governo britânico. A serviço da Royal Geographical Society, partiu em 1865 à procura da nascente do rio Nilo.
Foi atacado impiedosamente pela malária, sua "companheira" de viagens. Além disso, ele se encontrava numa região completamente desconhecida e hostil. Muitas tribos o viam como traficante de escravos. Sua esposa morreu de malária em 1862, um amargo golpe e em 1864 ele foi convocado pelo governo a retornar trazendo os resultados de suas viagens.
Em sua penúltima expedição, partiu de Zanzibar, na costa oriental da África, e queria chegar ao lago Niassa. Abandonado pelos guias africanos, que fugiram com a comida e os remédios, e enfraquecido pela malária, o explorador chegou à aldeia de Ujiji, na margem tanzaniana  do lago Tanganica. Na Europa, a estas alturas, ele já era dado como desaparecido. Supunha-se que estivesse mortalmente enfermo nas selvas africanas ou tivesse sido assassinado. Só nos Estados Unidos ainda se acreditava encontrá-lo vivo. Esta expedição durou de 1866 até a morte de Livingstone em 1873.
A procura
Em Março de 1871, o editor James Gordon Bennett encarregou o jornalista Henry Morton Stanley, correspondente em Madrid do jornal New York Herald, a procurar Livingstone, de quem não se tinha nenhuma notícia há vários meses, e contar sua história. Com o auxílio de 200 carregadores, o repórter finalmente encontrou o explorador, aos 58 anos de idade e esqueleticamente magro em Ujiji, às margens do Lago Tanganica, na atual região tanzaniana de Kigoma. Este encontro se deu entre a segunda quinzena do mês de Outubro e a primeira quinzena do mês de Novembro de 1871, sendo que não há uma data exata, já que o diário de Livingstone sugere que o encontro aconteceu entre os dias 24 e 28 de Outubro de 1871, enquanto que o diário de Stanley afirma que o encontro ocorreu no dia  10 de Novembro de 1871.No momento em que os dois se encontraram,Henry Morton Stanley proferiu a famosa e sarcástica frase: "Dr. Livingstone, Eu presumo?", tendo Livingstone respondido: "Sim, e eu me sinto grato por eu estar aqui para recebê-lo."
Depois de recuperar suas forças com os alimentos e remédios levados pelo jornalista, Livingstone acompanhou Stanley  em viagens ao extremo norte do lago Tanganica. Quando se preparava para retornar aos EUA, Stanley insistiu para que o explorador voltasse à Inglaterra, porém o fanático pesquisador resistiu. Passou seus últimos dias de vida errante na região do lafo Bangweulu, na atual Zâmbia.
O desfecho
Por muitos anos sua saúde demonstrava fragilidade, vindo a falecer no dia 1 de Maio de 1873.Os nativos encontraram David Livingstone morto e ajoelhado ao lado da cama, na aldeia do chefe tribal Chitambo, localizada no norte do distrito zambiano de  Serenje, a cerca de 100 km a sudeste do lago Bangweulu.
David Livingstone morreu orando. Os seus auxiliares de confiança Chuma, Suza Mniasere e Vchopere, enterraram o seu coração e as suas vísceras  debaixo de uma árvore, onde em 1902 foi erguido o atual Memorial Livingstone. Depois disso, eles lavaram o corpo de Livingstone com sal e aguardente e o puseram para secar ao sol.
Envolto numa manta de lã e dentro de uma caixa de casca de árvore, o corpo de Livingstone foi levado pelos seus auxiliares até Bagamoyo, de onde o corpo foi levado de navio até o Reino Unido.Livingstone foi o primeiro a descrever a geografia, a estrutura social, os animais e as plantas do continente africano. Contudo, seu trabalho como missionário teve menor êxito do que o de descobridor. Hoje, os restos mortais do explorador (exceto o coração e as vísceras) se encontram enterrados na Abadia de Westminster, em Londres.

sábado, 3 de novembro de 2012

Graças a Deus eu não tenho o perfil que eles querem


Olhando o cenário ministerial de muitas igrejas,comecei a refletir sobre o verdadeiro perfil de um obreiro,pastor ,ou seja lá qual for o título que você queira dar,e acabei me recordando de uma situação que passei algum tempo atrás,em que fui tido como desqualificado para exercer o ministério na igreja na qual frequentava  há muitos anos,mas isso não por causa de uma vida fora dos moldes da palavra de Deus,imoralidade ou outros pecados,e sim por ter ministrado a oferta e dízimo conforme a palavra do Senhor.
Relembrando este fato agora chega a ser hilário,entretanto na época fiquei mal,não por mim mesmo,ou devido o que haviam falado pra outro,por que é claro não chegaram pra falar diretamente a mim,e sim “comentaram” com um outro obreiro,que por sinal era e continua sendo meu amigo,mas minha tristeza foi saber que eu fui “reprovado”,como foi dito pelo “pastor?”,“-O Gilvan não tem perfil pra ser pastor,do ministério.....”por ter ministrado  dízimos e ofertas,com estas palavras:-Você e nem ninguém é obrigado a dar o dízimo ou oferta,Deus ama a quem dá com alegria,e se nós não entregarmos os nossos dízimos e ofertas primeiramente pala fé num Deus cuidadoso e provedor,é melhor nem dar,segundo se não for por amor a Deus e a sua obra,em prol da expansão do seu reino e proclamação do seu evangelho,e ao invés disso for por medo do diabo e seus demônios(devorador,destruidor,migrador,cortador),ou pelo que  eles irão fazer,está  errado,e é melhor você não entregar nada,porque  Deus não aceita só a oferta e sim o ofertante,foi assim com Abel e Caim,que não aceitou somente a oferta de Abel,e sim a sua motivação,a sua vida,terceiro,se não entregarmos nossos dízimos e ofertas  por gratidão a Deus por tudo o que ele já fez em nossas vidas,e sim para barganhar,e tentar ganhar mais,como dizem planta cem e colhe mil,é  melhor também não entregarmos,o seu dinheiro vai ser útil como moeda terrena,por ter  valor monetário,vai servir pra pagar alguma coisa,porém pra Deus não tem valor algum e nem o agrada,e tem mais se você vive de mal com as pessoas,familiares,irmãos,etc...você está totalmente errado se pensa que Deus está recebendo suas ofertas e dízimos,antes de entregar,vai fazer as pazes primeiro,depois  entrega sua oferta e dízimos a Deus,Amém,irmãos!”
No fundo no fundo eu sabia que as minhas palavras estavam desagradando,isso foi notório pelas manifestações faciais e corporais do tal líder,que balançava a cabeça repetidas vezes em sinal de reprovação.Dias depois tive a confirmação do que já imaginava,esperar o que de alguém que várias vezes disse em alto e bom tom que o “diabo sabe de todas as coisas”,um absurdo,só Deus é Onisciente,ninguém mais possui este atributo,não é de se admirar que sua esposa tenha pregado sobre Zaqueu dizendo que o mesmo subiu na árvore pra se esconder,sendo que qualquer leitor por mais desconhecedor que seja sabe que Zaqueu subiu na árvore pra ver Jesus,e como se não bastasse ,ainda disse “- se o universitário não está concordando eu desço e você vem aqui pregar em meu lugar”,e pasmem isso tudo num culto de domingo,rsrs.
Mas hoje apesar da tristeza que senti na época,me sinto alegre e ainda mais convicto daquilo que prego e ensino,ainda bem que não tinha o “perfil” pra ser pastor de tal ministério,por que o que eu quero é pregar e ensinar a palavra de Deus sem manipulação,máscaras,e fingimentos,não tenho e nem quero ter o perfil do enganador,do mentiroso,do bajulador,do mercenário,do lobo vestido em pele de ovelha,que falsifica a palavra de Deus.
O perfil do pastor,e demais obreiros não estão contidos nos estatutos,ou atas  denominacionais das igrejas,ainda que estes possam contribuir para o melhor desempenho na obra de Deus,todavia nossa norma de fé,conduta e prática tanto na vida quanto na obra de Deus está nas Escrituras Sagradas,e se fugir disso é de procedência maligna.
Qualquer procedimento ministerial que se  choque com as Escrituras deve ser descartado,mas vale obedecer a Deus do que aos homens,vai aqui algumas características bíblicas do perfil do bom obreiro,segundo o pastor Paulo Romeiro:
1º)-Escolhido por Deus:não adianta se alto proclamar apóstolo,pastor,missionário,etc,sem ser chamado e vocacionado por Deus,infelizmente estamos numa época em que muitos compram carteirinhas e certificados de pastores e saem por aí fazer suas loucuras,ordenação de pastores e obreiros por mera politicagem,”nepotismo religioso”,por que tem dinheiro,seja escolhido por Deus meu irmão,e Ele mesmo te levantará.
2º)-Ser maduro na fé:Paulo aconselha Timóteo que os obreiros não poderiam ser neófitos,novos na fé,para que não se ensoberbecessem,é exatamente o que acontece hoje,muitos jovens começam a pregar,sem saber quem é Jesus,Bíblia,família,casamento,etc,pregadores itinerantes inconsequentes,matam a fé de muitos irmãos por falta de compaixão,porque ainda não foram tratados pelo tempo,claro que imediatamente  após a nossa conversão nos tornamos um pregador em potencial,entretanto seremos moldados  por Deus até exercermos realmente  o ministério específico que Deus quer.
3º)-Se enquadrar na Palavra:O bom obreiro é aquele que pratica aquilo que prega e ensina,é exemplo no modo de viver,por isso Paulo dizia imitem a mim por que eu imito Cristo,será podemos falar como o apóstolo?
4º)-Manejar bem a Palavra da verdade:conhecer bem a palavra de Deus e ser apto para ensiná-la,é impressionante o número de obreiros desconhecedores da palavra que dizem crer,invista em seu ministério,gaste tempo e dinheiro,faça cursos,porém não extinga o Espírito,sendo um “teórico”.
5º)-Ser equilibrado:tanto na vida espiritual quanto na vida secular,experiência de vida,não espiritualize todas as coisas,seja normal,em casa não seja o pastor,obreiro,e sim o marido,pai,etc.
6º)-Ser Cristocêntrico:fale de Cristo,de sua encarnação,vida,morte,e ressurreição,aponte para Jesus em seus ensinos e pregações,e nunca pra si mesmo,fuja do culto a personalidade,e da ênfase exacerbada ao dinheiro e as riquezas.
7º)-Ser Bibliocêntrico:devemos ser centrados na palavra de Deus,não sermos influenciados por modismos e ventos de doutrinas,pregue a palavra de Deus,e não mensagens de auto ajuda,palestras de psicologia,piadinhas,contos,etc.
8º)-Amar igreja:A igreja local é a expressão visível da igreja invisível,que é o Corpo de Cristo,e ela foi estabelecida por Jesus,e devemos defendê-la,se o obreiro não estiver engajado na igreja local,não serve pra servir,deve congregar,ser atuante,exercer os dons,e frutificar ,”nem todo diácono será um pastor,mas todo pastor deve ser um diácono”.