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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Animismo e sua origem!


O termo Animismo foi criado pelo antropólogo inglês Sir Edward B. Tylor, em 1871, na obra Primitive Culture (A Cultura Primitiva).


Pelo termo Animismo, Tylor designou a manifestação religiosa imanente a todos os elementos do Cosmos (Sol, Lua, estrelas), a todos os elementos da natureza (rio, oceano, montanha, floresta, rocha), a todos os seres vivos (animais, fungos, vegetais) e a todos os fenômenos naturais (chuva, vento, dia, noite); é um princípio vital e pessoal, chamado de ânima, o qual apresenta significados variados:
a)-cosmocêntrica;significa energia;
b)-antropocêntrica:significa espírito;
c)-teocêntrica:significa alma;


Consequentemente, todos esses elementos são passíveis de possuirem: sentimentos, emoções, vontades ou desejos e até mesmo inteligência. Resumidamente, os cultos animistas alegam que: "Todas as coisas são vivas", "Todas as coisas são conscientes", ou "Todas as coisas têm ânima".


O Animismo possui três simples regras:
-Tudo no Cosmo tem ânima;
-Todo o ânima é transferível;
-Tudo ou todo que transfere ânima não perde a totalidade de seu ânima, mas quem ou que o recebe perde parte ou a totalidade de seu ânima, o qual será tomado pelo ânima doador.


A partir da década de 1950, o termo deixa de ser utilizado pela Antropologia por ser considerado muito genérico, uma vez que se aceita que elementos animistas estão presentes em quase todas as religiões.


Atualmente, discute-se quais foram historicamente os primeiros cultos que deram origem a todas as religiões e a todos os deuses. Alguns historiadores e cientistas defendem a tese de que foram os mitos politeístas, enquanto outros afirmam que foram os cultos animistas.


Uso do termo no espiritismo 
Na literatura espírita, o termo animismo é usado para designar um tipo de fenômeno onde é o espírito encarnado do próprio médium que se manifesta por ele.


Para melhor entendimento desse fenômeno, podem-se usar as denominações utilizadas pelo estudioso espírita Hermínio Miranda, quais sejam, a de chamarmos o espírito, que, segundo o Espiritismo, tem uma infinidade de existências, de individualidade, enquanto cada uma das existências do mesmo é uma personalidade.


Dessa forma, admitida a pluralidade das existências, conclui-se que a individualidade deve possuir um conhecimento imensamente superior ao de cada uma de suas personalidades, pois soma ao conhecimento da atual personaliade tudo o que aproveitou das que representou nas existências pregressas.


Desse modo, na manifestação anímica, o médium pode expressar muitos conhecimentos que ele, enquanto personalidade, não possui. 


Daí decorre, muitas vezes, que não há como se saber se uma manifestação é anímica ou realmente mediúnica, ocorrendo esta última tão somente quando o espírito que se comunica não é o que está encarnado no médium.


Entretanto, essa linha de pensamento não considera uma dicotomia (dualidade) entre fenômeno anímico e fenômeno mediúnico. Na grande maioria das vezes, o que ocorre é um estado intermediário com maior ou menor participação do espírito encarnado no médium em relação ao espírito desencarnado que por ele se expressa.


Infelizmente muitos cristãos caem no erro de agir na fé cristã com o mesmo misticismo que adeptos do animismo usam,achando que tudo é espírito,cai um copo,foi diabo,quebra o carro,ou fura o pneu foi diabo,sem dizer nas rosas,lenços,óleos ungidos,e tantos outros objetos que recebem atribuição de vida e poderes sobrenaturais,influenciando na vida das pessoas.


Precisamos voltar as Escrituras Sagradas,e deixarmos o misticismo religioso........

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